terça-feira, 4 de outubro de 2011

A CONSTRUÇÃO DO ESPAÇO: OS TERRITÓRIOS E OS LUGARES


 
O espaço geográfico é para a Geografia um elemento fundamental de estudo. Esse espaço resulta da relação entre a sociedade e a natureza. Assim, é a sociedade que o constrói por meio de ações humanas, que passam por mudanças através da história. O espaço é, portanto, expressão das relações sociais.
O espaço geográfico somente surge, no dizer do ilustre geógrafo Milton Santos, após o território ser usado, modificado ou transformado pelas sociedades humanas. Ou quando estas imprimem na paisagem as marcas de sua atuação e organização social.
O espaço geográfico não possui apenas uma dinâmica natural. A esta deve ser acrescentada uma dinâmica social, exercida pelas formações sociais que nela vivem e atuam. Ao se apropriar da natureza e ao transformá-la, a sociedade cria ou produz o espaço geográfico, utilizando as técnicas de que dispõe, segundo o momento histórico e segundo as suas representações, ou seja, crenças, valores, normas e interesses políticos e econômicos.

Aviões presidenciais são palácios voadores


Luxo e segurança são prioridade no transporte de chefes de governo e de Estado
Lucas Bessel, do R7 - publicado em 13/05/2010 às 06h00:

          Em 11 de setembro de 2001, data em que terroristas islâmicos jogaram aviões comerciais contra alvos civis e militares dos Estados Unidos, o lugar mais seguro para se estar era justamente dentro de uma aeronave. Neste caso, o Força Aérea Um, que transportava o então presidente George W. Bush.
O avião mais famoso do mundo, o Boeing 747 Air Force One, que transporta o presidente dos Estados Unidos, é cheio de segredos. Seus sistemas de defesa permitem que ele escape de ataques de mísseis ou interfira nos radares de aeronaves inimigas. De dentro do avião, o chefe de Estado americano pode até ordenar um ataque nuclear
          Com a cidade de Washington e, especialmente, a Casa Branca sob ameaça, Bush passou o dia inteiro voando. Com exceção de algumas poucas aeronaves militares, seu avião era o único autorizado a voar. O presidente só pousou para fazer um breve discurso à nação (prometeu caçar os terroristas), mas voltou para o ar logo em seguida.
          O episódio mostrou a importância que as Forças Aéreas do mundo todo dispensam às aeronaves que transportam os chefes de Estado e de governo. De dentro do Força Aérea Um, Bush podia ordenar ataques militares, comunicar-se com o alto comando de guerra dos Estados Unidos ou falar com o comandante de um submarino ou um porta-aviões no golfo Pérsico. De fato, o presidente poderia até mesmo autorizar um bombardeio nuclear de dentro de seu avião. Ironicamente, no entanto, não podia transmitir um discurso à nação.
          Embora seja o avião presidencial mais conhecido do mundo, o Boeing 747 adaptado utilizado pelo chefe de Estado dos EUA - repleto de medidas secretas contra ataques vindos de terra, ar e mar - não é o único Força Aérea Um. Em primeiro lugar porque os EUA têm dois 747 presidenciais que sempre voam juntos (para o caso de um deles apresentar problemas). Em segundo lugar, porque o nome Força Aérea Um é utilizado em vários países para designar qualquer avião que esteja transportando o chefe de Estado.
Brasil tem "Aerolula", sultão do Brunei tem seis aviões
 
Foto por Agência Brasil
O "Aerolula", um Airbus A-319CJ que transporta o presidente do Brasil, servirá também aos outros futuros governantes do país e precisará mudar de apelido.
          O principal avião utilizado para transportar o presidente do Brasil em viagens internacionais é um Airbus A-319CJ, aeronave luxuosa que substituiu, em 2005, o antigo Boeing 707. Apelidado de "Sucatão", ele gerava grandes multas ao pousar em aeroportos do mundo todo por causa do barulho ensurdecedor de suas turbinas, constrangendo o governo brasileiro.
          O "Aerolula", como foi apelidado o avião, possui um moderno sistema de comunicações que permite ao presidente falar com quem quiser, quando quiser, bem como acessar a internet. O avião presidencial brasileiro também tem salas de reunião e conferência, um quarto com cama, exclusivo do presidente, e até um outro banheiro com chuveiro. Curiosamente, o modelo é o mesmo do utilizado pelo presidente da Venezuela e amigo de Lula, Hugo Chávez.
          A presidente da Argentina, Christina Kirchner, também tem seu avião especial. Chamado de Tango Uno, o Boeing 757 transporta a governante principalmente em viagens internacionais. Para muitos argentinos, no entanto, a aeronave ficou mais conhecida por causa da polêmica causada quando a filha de Christina, Florência, pegou uma "caroninha" para visitar alguns amigos na Patagônia.
O Tango Uno, um Boeing 757 que transporta a presidente da Argentina em viagens internacionais, virou objeto de polêmica quando a filha de Christina Kirchner, Florência, pegou uma "caroninha" para visitar alguns amigos na Patagônia
          Em muitos casos, o avião presidencial serve como "embaixador" da indústria do país. Na Europa, a maioria dos países utiliza aeronaves da Airbus para transportar seus governantes. França e Alemanha, duas das nações com maior participação no consórcio europeu, não abrem mão dos aviões da empresa. O Reino Unido, quando não utiliza um nacional British Aerospace BAe-146, coloca a família real ou o primeiro-ministro para voar em linhas comerciais.
Quando o presidente da França, Nicolas Sarkozy, sai em uma longa viagem, é este Airbus A-340 que serve de transporte. Carla Bruni, a bela primeira-dama francesa, também usufrui dos luxos da aeronave presidencial nas viagens que faz ao lado do marido
          Já o sultão de Brunei, Hajji Hassanal Bolkiah Muhizzaddin, tem uma frota exclusiva de aviões tão extensa quanto o seu nome. Quando viaja, sua majestade pode optar por um Boeing 747, um Boeing 767, um Airbus A-340 ou três jatos Gulfstream, todos muito luxuosos, é claro. Dentro das aeronaves, há luxos como assentos de couro especial, camas individuais, detalhes em ouro e telas de LCD. Segurança é prioridade nas aeronaves

          O desastre aéreo que matou o presidente da Polônia, Lech Kaczynski, no dia 10 de abril, mostrou como incidentes envolvendo aeronaves oficiais podem ser devastadores. De uma só vez, o país perdeu não apenas seu chefe de governo, mas boa parte do comando militar e outros importantes líderes políticos. As causas da queda do Tupolev TU-154 ainda não foram esclarecidas, mas investigadores suspeitam de erro dos pilotos.
O avião do presidente da Polônia, Lech Kaczynski, caiu no dia 10 de abril 2010, matando o governante - (AP)
          Em alguns países, a preocupação com segurança é tanta que os aviões VIP ganham medidas de defesa militares. O Boeing 747 que transporta o primeiro-ministro da Índia, por exemplo, dispõe de um aparelho eletrônico que emite ondas para confundir radares de mísseis ou aeronaves inimigas. Já o avião que transporta a rainha e o primeiro-ministro do Reino Unido pode soltar "flares", bolas de fogo que confundem mísseis guiados por calor.
No Boeing 747 da Air India, que faz as vezes de transporte do primeiro-mininstro do país, as defesas contra ataques também estão presentes. A aeronave pode emitir sinais para confundir radares inimigos e tem capacidade de reabastecimento em pleno ar.
          Já o Força Aérea Um dos Estados Unidos, o avião mais seguro do mundo, dispõe de todos esses recursos e outros, não informados pelos militares, para defender um dos alvos mais cobiçados pelos terroristas. Mesmo assim, se as coisas derem erradas, o presidente conta com um médico e uma mesa de cirurgia a bordo.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

2011: ano recorde de desastres naturais nos EUA

 
Segundo estimativas preliminares, o furacão Irene muito provavelmente será um desastre de 10 bilhões de dólares (16,12 bilhões de reais), quebrando recorde de 2008 para prejuízo de desastres por ano. Entre as enchentes de verão, tornados, tempestades e secas, 2011 já acumulou nove desastres naturais que custaram pelo menos 1 bilhão de dólares (1,61 bilhões de reais) cada. Se as estimativas de danos estiverem certas, Irene seria um recordista. Nos EUA, conforme o furacão deixou um rastro que começou nas Carolinas na sexta-feira (26 de agosto), como uma tempestade da categoria 2 com ventos de até 169 quilômetros por hora, matou pelo menos nove pessoas [dados mais recentes dão conta de que 33 pessoas morreram] – cinco na Carolina do Norte, três na Virgínia e uma na Flórida. Até o fim da noite de domingo, passando por Nova York, deveria ser rebaixado à categoria de tempestade tropical, graças a seu contínuo enfraquecimento. Já na quinta-feira, a agência de notícias Bloomberg informou que o risco estimado que o furacão podia causar custaria 13,9 bilhões de dólares (22,41 bilhões de reais) em perdas seguradas e 20 bilhões de dólares (32,24 bilhões de reais) em perdas econômicas totais, se fatores como horas de trabalho perdidas e interrupção do transporte fossem considerados.

O especialista Roger Pielke observou os totais danos causados por tempestades anteriores que seguiram a trilha de Irene e descobriu que os danos variavam de cerca de 4,9 bilhões de dólares (7,9 bilhões de reais – Tempestade 8, 1933) a cerca de 46,2 bilhões de dólares (74,48 bilhões de reais – Tempestade de New England, 1938). Porém, ele diz que nenhuma das tempestades do passado é um bom análogo para Irene. “Devemos esperar danos ao longo da costa leste inteira”, disse Pielke, “assim como uma quantidade considerável de danos causados por inundações no interior, não incluídas nestes números.” [...]

Pelos cálculos dos pesquisadores, a tempestade única mais prejudicial foi a Grande Miami, de 1926, que teria custado até 157 bilhões de dólares (253 bilhões de reais) em 2005. A tempestade foi de categoria 4, que rugiu em terra com ventos de até 201 quilômetros por hora. [...]

Junto com o Irene, os danos econômicos de desastres naturais que formaram um recorde nos EUA, de acordo com um relatório do Centro Nacional de Dados Climáticos americano lançado em agosto de 2011, são (em reais):

Inundações no centro-oeste (verão): pelo menos 3,22 bilhões a partir de meados de agosto.

Enchente do Rio Mississippi (primavera e verão): 3,22 bilhões a 6,45 bilhões em danos.

Secas, ondas de calor e incêndios florestais nas planícies do sul e sudoeste (primavera e verão): mais de 8,06 bilhões em danos.

Furacões (22 a 27 de maio): pelo menos 11,28 bilhões em danos nos estados centrais e do sul.

Tornados (25 a 30 de abril): pelo menos 14,51 bilhões em danos nos estados centrais e do sul.

Furacões (14 a 16 de abril): mais de 3,22 bilhões em danos nos estados centrais e do sul.

Furacões (08 a 11 de abril): perdas superiores a 3,55 bilhões nos estados centrais e do sul.

Furacões (4 a 5 de abril): mais de 3,71 bilhões em danos nos estados centrais e do sul.

Tempestade de inverno: 3,22 bilhões em danos após uma tempestade de inverno maciça que despejou neve em toda a região central, leste e nordeste do país.

(Hypescience)

Nota: Não nos esqueçamos, também, do raro terremoto ocorrido poucos dias antes do furacão Irene. Há mais de um século, Ellen White escreveu: “É chegado o tempo em que haverá no mundo tristeza que nenhum bálsamo humano pode curar. O Espírito de Deus está sendo retirado. Catástrofes por mar e por terra seguem-se umas às outras em rápida sucessão. Quão frequentemente ouvimos de terremotos e furacões, de destruição pelo fogo e inundações, com grandes perdas de vidas e propriedades! Aparentemente essas calamidades são caprichosos desencadeamentos de forças da natureza, desorganizadas e desgovernadas, inteiramente fora do controle do homem; mas em todas elas pode ler-se o propósito de Deus. Elas estão entre os instrumentos pelos quais Ele busca despertar a homens e mulheres para que sintam o perigo” (Profetas e Reis, p. 277).

Rio de 6 mil km corre debaixo do Amazonas

Cientistas brasileiros descobriram a existência de um rio subterrâneo de cerca de 6 mil quilômetros de extensão, que corre por baixo do rio Amazonas a uma profundidade de 4 mil metros, informou nesta quinta-feira o jornal O Estado de S. Paulo. A descoberta foi possível graças às pesquisas feitas em 241 poços que a Petrobras perfurou na região amazônica entre os anos 1970 e 1980 em busca de hidrocarbonetos, indica o estudo publicado pelo jornal, que foi realizado pelo departamento de Geofísica do Observatório Nacional. Essas águas subterrâneas correm cerca de 4 mil metros de profundidade em um curso similar ao do Amazonas e têm uma vazão média calculada em cerca de 3 mil metros cúbicos por segundo. Essa vazão representa apenas 3% do que se calcula para o rio Amazonas [embora seja maior que a do rio São Francisco], que tem suas nascentes na floresta peruana, desemboca no oceano Atlântico no extremo norte do Brasil e é considerado o rio mais longo do mundo, com uma extensão de 6,8 mil quilômetros. Os pesquisadores decidiram batizar o rio subterrâneo de Hamza, em homenagem ao cientista de origem indiana Valiya Mannathal Hamza, que estuda a região há mais de 40 anos.

Nota: Tudo indica que exista muito mais água subterrânea do que se imagina. Portanto, levando-se em conta que as montanhas antediluvianas não eram tão altas e que provavelmente não deva ter existido fossas abissais nos mares de então, pode ter havido água suficiente para cobrir toda a Terra, conforme relata o Antigo Testamento e ratifica o Novo Testamento, na Bíblia.

Barbaridades que não podem ser esquecidas

Segunda-feira, Setembro 12, 2011

“Hiroshima e Nagasaki” foi um dos tópicos mais comentados no Twitter um dia após a celebração em memória das quase três mil vítimas do atentado de 11 de setembro, nos Estados Unidos. Isso porque, na opinião de alguns, embora seja legítima a dor dos parentes das vítimas do maior atentado terrorista realizado nos Estados Unidos, o mundo parece se esquecer de outras ações assassinas perpetradas inclusive pelo próprio governo norte-americano, como no caso das duas bombas lançadas sobre o rendido Japão no fim da Segunda Guerra Mundial – barbaridade que levou à morte centenas de milhares pessoas. Barbaridades não devem ser esquecidas, para que se pense milhares de vezes antes de repeti-las. Dizer que o 11 de Setembro “foi o maior atentado terrorista da história” é esquecer a história.

Relembre seis barbaridades cometidas pelos Estados Unidos ao longo de um século:

1) Bomba atômica sobre civis em Hiroshima, em 1945.
2) Bomba atômica sobre civis em Nagasaki, no mesmo ano.
3) Bombas incendiárias sobre civis em Dresden (este, sim, o maior “ataque terrorista” da história), matando mais de 350 mil habitantes.
4) Bombas incendiárias sobre civis em Tóquio.
5) Bombas incendiárias sobre civis no Vietnã, durante a década de 1960 e início dos anos 1970.
6) Bombardeio de civis em Belgrado, durante os anos 1990.

Quantos militares norte-americanos foram condenados pela Corte Internacional como criminosos de guerra? Nenhum. Na primeira tentativa, os juízes foram ameaçados.

“Os Estados Unidos são o país que mais consome drogas no mundo. Você já viu algum traficante ser preso e exposto na mídia?”, pergunta o jornalista e professor universitário Ruben Holdorf. “Só no cinema. Aliás, um recurso de denúncias, mesmo não funcionando na prática. Apenas os estrangeiros são perseguidos e condenados, inclusive com exigências de deportação. Ora, algo está errado”, completa.

Há mais coisas “erradas”, na opinião de Holdorf (e não somente na dele). Basta lembrar o arquivamento do processo a respeito da morte de John F. Kennedy. Por que arquivá-lo até 2029? Além disso, cerca de 22 autores respeitados (como Noam Chomsky) levantam dúvidas sobre os atentados de dez anos atrás, nos Estados Unidos. Alguns perguntam: Seres estúpidos, escondidos em cavernas, teriam condições de chegar aos Estados Unidos e treinar pilotagem em teco-teco a fim de manobrar uma aeronave supermoderna contra alvos difíceis? Cadê as listas de passageiros? Cadê os restos dos aviões no Pentágono e na Pensilvânia? Apenas escombros, um buraco arredondado no prédio da defesa e grama e árvores chamuscadas na fazenda. Logo depois, um gasto trilionário que enterrou de vez a economia mundial e a culpa jogada sobre as costas do “presidente negro”. Enquanto isso, a família causadora da confusão vive tranquila no Texas, desfrutando os lucros da guerra, do aumento do preço do petróleo e de suas relações, amplamente divulgadas pela mídia, com os Salinas e os cartéis fronteiriços com o México.

Para quem perdeu quem amava isso parece importar pouco agora. Mas a história não pode ser esquecida e o desejo por justiça – que somente será estabelecida definitivamente quando vier Aquele que é justo – não pode naufragar no mar da impunidade e da desinformação.[MB]

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Terra seca, chuva torrencial

Surpreendentemente, a humanidade virou o último milênio mais do que nunca seduzida pelo sagrado. A busca por algo espiritual, ainda que marcada muitas vezes pela lógica consumista, é uma prova disso. O homem está com muita sede. Porém, ironicamente, muitas pessoas não procuram saciar essa necessidade na agência distribuidora de “água viva”: a igreja. Por quê? Há um problema interno.
Os reservatórios de água da igreja estão com o nível baixo, é tempo de estiagem. Logo, por falta de água, a Terra está seca!
Essa metáfora está longe de ser perfeita, mas é uma tentativa de explicar a condição da igreja e da humanidade em geral, em contraste com uma promessa maravilhosa de Deus. Os autores da Bíblia usaram o cotidiano rural para ilustrar verdades espirituais. Para falar sobre a atuação capacitadora da terceira pessoa da Divindade, o Espírito Santo, ao longo da história do cristianismo, os profetas bíblicos se valeram da imagem de dois tipos de chuva (Deuteronômio 11:14). A primeira, chamada de temporã, era fundamental para a época da semeadura. Era ela que garantia a germinação da semente. A segunda, conhecida como serôdia, caía no período da colheita, amadurecendo o grão e completando o trabalho da chuva anterior. Vale lembrar que a segunda era mais forte do que a primeira.
Como isso se aplica à história da Igreja Cristã? Nos seus primórdios, os apóstolos receberam poder divino especial para dar a arrancada evangelística do cristianismo, lançar a semente do evangelho. A escritora norte-americana Ellen G. White, pioneira da Igreja Adventista, afirma que o poder do Espírito Santo fez mais por meio dos seguidores de Jesus do que eles mesmos poderiam ter feito em toda sua existência (Atos dos Apóstolos, p. 38). White se refere às manifestações sobrenaturais ocorridas na festa judaica do Pentecostes, celebrada dez dias após a ascensão de Jesus ao Céu. Aqueles apóstolos, homens simples, passaram a falar em idiomas que nunca haviam estudado, a fim de testemunharem do Cristo para os peregrinos que estavam em Jerusalém.
Crescimento – Esse poder sobrenatural – caracterizado por curas, exorcismo, ressurreições, pregação convincente, dons proféticos e de línguas, mas principalmente por conversões – acompanhou os cristãos nas décadas posteriores. A ponto de, em apenas 70 anos, o cristianismo ser transformado de uma pequena seita judaica numa religião contracultural com mais de um milhão de adeptos, que incomodou o império pagão.
Esse extraordinário início da Igreja Cristã promete ser repetido em escala bem maior em nossos dias (Joel 2:28,29). Na época dos apóstolos, caiu a chuva temporã, mas antes da volta de Jesus, a igreja receberá e o mundo testemunhará o poder da chuva serôdia. A primeira foi enviada para a semeadura; a segunda precederá a grande colheita (O Grande Conflito, p. 611). Para que a geração atual de adventistas seja portadora do último convite de salvação oferecido por Deus ao homem, é preciso que o exemplo de submissão dos primeiros cristãos seja seguido. Não há nada que Satanás tanto tema, que Deus tanto deseje, que a humanidade tanto precise e pelo qual tanto a igreja deva clamar.

Wendel Lima é pastor e jornalista

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Refletindo sobre projetos na Escola

 Lendo Almeida e Cappelletti ficou claro que a avaliação no contexto de projetos  permite compreender as representações dos alunos e suas implicações na reconstrução do conhecimento:Esse processo desencadeia uma intervenção intencional de estudos, reflexões, re-leituras, gerando nas ações/decisões um movimento de problematização e re-significação na direção de transformações qualitativas. A concepção de avaliação coerente com o trabalho por projetos tem caráter formativo e processual, pois assume que o aluno é um ser ativo e interativo e o conhecimento é algo inacabado em contínuo processo de reconstrução. Nessa perspectiva a relação dialógica entre avaliador e avaliado pressupõe um acompanhamento contínuo dos processos de construção de conhecimento e aprendizagem do aluno em função da regulação e da autorregulação, contribuindo para que os sujeitos se tornem agentes de transformação social.
O trabalho com projeto permite romper com as fronteiras disciplinares, favorecendo o estabelecimento de elos entre as diferentes áreas do conhecimento numa situação contextualizada de aprendizagem. No entanto, muitas vezes é atribuído valor para as práticas interdisciplinares, de tal maneira que a negar qualquer atividade disciplinar. Essa visão é equivocada, pois FAZENDA (1994) enfatiza que a interdisciplinaridae se dá sem que haja perda da identidade das disciplinas.
O conhecimento específico - disciplinar - oferece ao aluno a possibilidade de reconhecer e compreender as particularidades de um determinado conteúdo, e o conhecimento integrado - interdisciplinar - dá-lhe a possibilidade de estabelecer relações significativas entre conhecimentos. Ambos se realimentam e um não existe sem o outro.
Na interdisciplinaridade existe um tipo de interação entre as disciplinas ou áreas de conhecimento. Todavia, essa interação, conforme JAPIASSÚ (1976) explica, pode ocorrer em diferentes níveis de complexidade e, para distinguir esses níveis, foram criados os termos multidisciplinaridade, pluridisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Canal do Panama




O canal do Panamá em funcionamento
Antes de conhecer as características do canal do Panamá é preciso esclarecer o que é um canal. Canal corresponde a uma passagem quase sempre construída pelo homem utilizada pela navegação para atravessar uma determinada área continental, os canais mais conhecidos são Canal de Suez, Canal da Mancha e Canal de Beagle.
 

O canal do Panamá encontra-se localizado no istmo do Panamá, que é um país com território situado ao sul da América Central, esse canal tem como objetivo unir o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico, tem uma extensão de 82 km. O canal tem uma grande importância no fluxo marítimo internacional, que hoje corresponde a 4% do comércio mundial, por ano passam pelo canal cerca de 13 mil navios. As principais trajetórias saem do litoral leste norte-americano com destino, principalmente, à costa oeste da América do Sul, há também fluxo de origem europeia para a costa oeste dos EUA e do Canadá.
 

terça-feira, 2 de agosto de 2011

CONTINENTE ASIÁTICO







Mapa político da Ásia.
A Ásia está localizada a leste do meridiano de Greenwich, ou seja, no Hemisfério Oriental. De todos os continentes existentes, a Ásia é o maior, sua área é de 44 milhões de quilômetros quadrados.


Os limites de fronteira que existem no continente asiático são: ao norte, Oceano Glacial Ártico; ao sul, Oceano Índico; a leste, Oceano Pacífico; a oeste, Mar Vermelho, que o separa do continente africano, o Mar Mediterrâneo e os Montes Urais que o separa da Europa.


Além de ser o maior continente do mundo, abriga cinco dos dez países mais populosos do planeta, são eles:
- China (1,3 bilhões habitantes),
- Índia (1,1 bilhão),
- Indonésia (234 milhões),
- Paquistão (169 milhões),
- Bangladesh (150 milhões),
- Japão (127 milhões).
O produto da soma de todos os paises citados representa, aproximadamente, 60% do total da população do planeta.


Em razão de sua extensão territorial, o continente abrange diversas características naturais, econômicas e culturais.
Para facilitar as análises de todos os temas foi feita a regionalização do continente, a partir desse processo o continente asiático ficou dividido em Ásia boreal (onde se encontra a parte asiática da Rússia), Ásia Central (onde está o Casaquistão, o Usbequistão, o Turcomenistão, o Quirquistão e o Tajiquistão), Oriente Médio (abriga, em grande maioria, países árabes e mulçumanos), Ásia austral (abrange a Índia e o sudeste asiático) e Extremo Oriente (composto por China, Mongólia, Taiwan, Coreia do Norte, Coreia do Sul e Japão).

PAÍSES DO CONTINENTE ASIÁTICO 

  1. Afeganistão 
  2. (afegani, pul)
  3. Arábia Saudita (rial saudita, halalah)
  4. Armênia (dram, luma)
  5. Azerbaijão (manat, gopik)
  6. Bangladeche (taca, poisha)
  7. Butão (ngultrum, ?)
  8. Camboja (riel novo, ?)
  9. Catar (rial catariano, dirrã)
  10. Cazaquistão (tenge, tiyin)
  11. China (iuan, fen)
  12. Coreia do Norte (won norte-coreano)
  13. Coreia do Sul (won sul-coreano)
  14. Emirados Árabes Unidos (dirrã, fil)
  15. Geórgia (lari, tetri)
  16. Iêmen (rial iêmenita, bogache)
  17. Índia (rupia indiana, paisa)
  18. Irã (rial iraniano, dinar)
  19. Iraque (dinar iraquiano, fil)
  1. Israel (shekel novo, agorot)
  2. Jordânia (dinar jordaniano, fil)
  3. Kuwait (dinar kuweitiano, fil)
  4. Laos (kip novo, at)
  5. Líbano (libra libanesa, piastra)
  6. Malásia (ringgit malaio, sen)
  7. Mongólia (tugrik, mongo)
  8. Mianmar (quiate, ?)
  9. Nepal (rupia nepalesa, paisa)
  10. Omã (rial omani, baisa)
  11. Paquistão (rupia paquistanesa, paisa)
  12. Quirguistão (som, tyiyn)
  13. Síria (libra síria, piastra)
  14. Tailândia (baht, ?)
  15. Tajiquistão (rublo tadjique, tanga)
  16. Turcomenistão (manat, qepiq)
  17. Uzbequistão (sum, tenga)
  18. Vietnã (dongue novo, ?)
  1. Barein (dinar barenita, fil)
  2. Brunei (dólar bruneiano, cent)
  3. Cingapura (dólar cingaporeano)
  4. Filipinas (peso filipino, ?)
  5. Ilhas Maldivas (rupia maldívia, paisa)
  6. Indonésia (rupia indonésia, sen)
  7. Japão (iene, ?)
  8. Sri Lanka (rupia cingalesa, sen)
  9. Timor Leste (dólar timorense)
Escolha com o seu “rato” os países da Ásia na lista acima ou
passe o cursor sobre uma das cruzes no mapa abaixo e “viaje” através desse continente...
Índia China Mongólia Japão Coréia do Norte Coréia do Sul Iêmen Arábia Saudita Omã Emirados Árabes Unidos Catar Barein Kuweit Iraque Jordânia Israel Líbano Síria Irã Paquistão Afeganistão Turcomenistão Usbequistão Cazaquistão Quirguistão Tajiquistão Turquia (Europa) Geórgia Armênia Azerbaijão Nepal Federação Russa (Europa) Butão Bangladeche Mianmar Vietnã Tailândia Cambodja Laos Sri Lanka Malásia Malásia Cingapura Brunei Indonésia Filipinas Taiwan Hong Kong Macao Timor Leste

AMÉRICA CENTRAL

 A América Central é um istmo que une a América do Sul e a América do Norte. Com aproximadamente 742.266 km² alguns mapas a representam como parte integrante da América do Norte, não a considerando um continente ou subcontinente (partindo do pressuposto de que a América – Norte, Sul e Central – é apenas um continente).
Como um subcontinente americano, a América Central limita-se a oeste com o Oceano Pacífico, a leste com o Oceano Atlântico, a Norte com a América do Norte na fronteira da Guatemala com o México, e a Sul com a América do Sul na fronteira do Panamá com a Colômbia.
O argumento de quem considera a América Central como um continente separado da América do Norte é o fato dela estar situada em uma placa tectônica diferente da placa norte-americana, a placa caribeana.
Mapa da América Central e seus países.
Mapa da América Central e seus países.
Economicamente a América Central não se destaca muito, tendo a agricultura como base de sua economia. Outras atividades incluem a extração de madeiras de lei e a caça.
No território onde hoje é a Guatemala surgiu a civilização Maia que por volta do ano 200 d.C. já haviam desenvolvido a escrita hieroglífica, um calendário e uma astronomia altamente sofisticados, além da construção de pirâmides. A civilização Maia em seu apogeu chegou a alcançar dois milhões de habitantes tendo sido muito importante na formação cultural dos países da América Central.
Em 1824 foi constituído os “Estados Unidos da América Central” ou “Províncias Unidas del Centro América” com a Cidade da Guatemala como Capital. Entretanto, a união entre Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua e Costa Rica se desfez em 1840 por conta das inúmeras dificuldades financeiras e administrativas encontradas pelo bloco. Algumas tentativas posteriores foram feitas na tentativa de se reunir os países da América Central, mas todas falharam.

Países da América Central

Sendo assim, a América Central hoje se constitui de 7 países e inúmeras ilhas, algumas das quais pertencentes a países de outros continentes. Os países são: Guatemala, Belize, Honduras, El Salvador, Nicarágua, Costa Rica e Panamá. Neste último encontra-se o Canal do Panamá, um extenso canal artificial de 82 km construído a partir de 1880.
O Caribe (região insular da América Central) é composto por 13 países independentes e mais 11 territórios: Antígua e Barbuda, Bahamas, Barbados, Cuba, Dominica, Granada, Haiti, Jamaica, República Dominicana, Santa Lúcia, São Cristóvão e Névis, São Vicente e Granadinas, Trinidad e Tobago (países), Anguila, Antilhas Holandesas, Aruba, Guadalupe, Ilhas Caimã, Ilhas Turks e Caicos, Ilhas Virgens Americanas, Ilhas Virgens Britânicas, Martinica, Monte Serra e Porto Rico (territórios).
O clima na região da América Central é tropical quente com estação úmida no verão e seca no inverno sendo comuns tempestades tropicais atingirem a região. A vegetação compreende densas florestas que já foram desmatadas em quase 50% devido à exploração da madeira de Lei.

A América Central ou Mesoamérica é um istmo que faz a ligação entre a América do Sul e a América do Norte. Nesta parte, abriga sete países e possui uma área com cerca de 540.000 km².
Também faz parte da América Central a região do Caribe, ou das Caraíbas ou das Antilhas, situada no mar que recebe os mesmos nomes, e compreende 13 países independentes, além de diversos territórios subordinados a outras nações.
Clique nos países do mapa abaixo para saber mais detalhes sobre cada nação e veja também informações sobre o relevo, clima, vegetação e população da América Central.
Mapa dos países da América Central

REGIÃO SUDESTE


           
Território/ km2:
927.286,2

4 Estados:
Espirito Santo - Minas Gerais
Rio de Janeiro - São Paulo
Influências Culturais
Indígena, Portuguesa, Inglesa, Francesa, Holandesa, Orientais, Migração das Regiões Norte e Nordeste






A região Sudeste é a mais desenvolvida do Brasil. Trabalho, beleza, ação, conhecimento, arte, poder, sol, praias, grutas, montanhas, problemas sociais, arquitetura do estilo barroco ao ultra moderno, movimento, culinária globalizada; a face urbana do país, que imigrantes portugueses, italianos, espanhóis, árabes, alemães, orientais, entre outros, ajudaram a construir e misturar.

Dessa união de povos, ambições, culturas, cores, ideais, peles, cheiros, sentimentos, necessidades; surge a região com a maior população do país, a maior densidade demográfica, a economia mais desenvolvida e industrializada, concentrando, aqui, mais da metade da produção do país.

Essas características estão concentradas principalmente no estado de São Paulo, e na sua capital de mesmo nome, a maior metrópole da América Latina. Estado agitado, centro de negócios industriais e comerciais, intensa vida cultural e artística, com muitos shopping centers e especialidades culinárias do mundo todo em seus restaurantes.

Também no Sudeste temos o Portal turístico do Brasil, o estado do Rio de Janeiro e sua capital do mesmo nome, conhecida como "cidade maravilhosa", com uma natureza exuberante contrastando com modernos edifícios e favelas. No Rio acontece o carnaval mais famoso do mundo, com seus desfiles de escolas de samba.

As lindas praias de Angra dos Reis, Cabo Frio, Búzios, a cidade histórica de Parati, a cidade imperial de Petrópolis, nas montanhas, e uma excelente estrutura hoteleira está preparada para receber turistas de todo o mundo.

No estado do Espírito Santo, com um cenário natural de rara beleza, temos praias repletas de palmeiras, dunas de areias monazíticas e clima tropical o ano inteiro.

Aqui, imigrantes suíços e holandeses deixaram especialmente suas raízes tanto na cultura como nas características físicas.
Já no estado de Minas Gerais a paisagem é de montanhas, vales e grutas e um conjunto arquitetônico em estilo barroco do séc. XVIII. Rica em recursos minerais, ferro, bauxita, ouro, diamantes, pedras semipreciosas, histórias políticas, romances famosos e misticismo.

O artesanato é diversificado com grande quantidade de peças em pedra sabão e ferro.
A culinária, bem regional, é conhecida pela fartura de carnes. São lingüiças, lombo, costelinhas e torresmo de porco, frango, acompanhado com feijão tropeiro, couve e farofa. O queijo Minas está sempre presente, seja no famoso pão de queijo, consumido a toda hora com café ou acompanhando as deliciosas compotas de frutas naturais.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Galera do Planetário / viagem para Presidente Prudente - SP

Parque Ecológico - Cidade da Criança
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A Cidade da Criança é um dos locais mais procurados para visitação em Presidente Prudente. Situado à margem da Rodovia Raposo Tavares, próximo ao Recinto de Exposições e ao lado da Escola Agrícola, dispões de mais de 30 alqueires de área, com uma infra-estrutura grandiosa que dia a dia recebe novos investimentos do poder público.A cidade da Criança é um complexo paisagístico composto por matas, lagos, bosques e demais elementos naturais ou construídos destinados ao lazer, recreação, atividades científicas e educativas.São 172 hectares, dos quais 46 são do tipo mata Atlântica do interior remanescentes do ecossistema original que recobria a região oeste do Estado de São Paulo.

O Parque oferecetrenzinho com passeio panorâmico, kartódromo, zoológico, pesca (destinada a 3ª idade), quadras poliesportivas, áreas de descanso, teleférico, campo de futebol, gramado e areia, planetário, aviário e o Centro de Educação Alberico Marques Caiado. Estão sendo construído o parque de diversões, observatório, praça de alimentação e o parque aquático.

O complexo é sede de visitas, excursões, encontros e eventos e passeios54 espécies diferentes de árvores entre elas cedro, peroba, marfim, ipê e galeana. Além dos animais exóticos e silvestres como diversas espécies de pássaros, macacoprego, guaxinin, anta, capivara, jaguatirica, cotia, tatu, caxinguelê, quati, teiú, lagartos, lebres, entre outros. Em 2002, a Cidade da Criança recebeu mais de 105 mil visitantes e mais de 26 mil alunos. Uma equipe de professores realiza um trabalho de educação ambiental, recepcionando os alunos e dando a oportunidade a eles de conhecer na prática, o que aprendem na teoria, em sala de aula.
Localização:
Endereço Rodovia Raposo Tavares, Km 561
Agendamentos:
De segunda a sexta, das 8h às 16h, pelos telefones: (18) 3903-7357 ou 224-0297 - falar com as educadoras ambientais.
Visitações:
De segunda a domingo, das 8h às 16h.Cidade da Criança
com cerca de

Poste aqui seu comentário sobre a nossa viagem
e acesse o site da cidade da criança

Site da Cidade da Criança 

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Onde Deus está quando as tragédias acontecem?

Onde Deus Está Quando as Tragédias Acontecem?

  1069765_sadnessTragédias! Elas são indescritíveis. Não têm hora para chegar, não pedem licença e interrompem os sonhos, no início ou na melhor parte deles. Elas não têm a cortesia de esperá-los terminarem.
A tragédia, em geral, parece acontecer só com as outras pessoas. Mas quando ocorre conosco, uma pergunta insistente paira no ar: por quê? Onde Deus está quando a tragédia ataca? Ele sabe onde estamos e o que está acontecendo conosco? Ele vê quando estamos sofrendo? Realmente se importa? Se sim, por que não vem nos socorrer?
Jamais entenderemos os problemas; jamais compreenderemos todas as desgraças, enquanto não buscarmos desvendar o que se passa por trás de tudo isso. Não há meio de entendermos o sofrimento, enquanto não entendermos a Deus.
Precisamos, realmente, compreender o dilema divino. Deus não queria brinquedos para manipular e controlar. Ele não criou robôs. O Criador não tencionou formar pessoas movidas a bateria. Ele queria gente de verdade a quem pudesse amar e por quem pudesse ser amado. Deus queria que os homens fossem livres para escolher. “Se, porém, não lhes agrada servir ao Senhor, escolham hoje a quem irão servir, se aos deuses que os seus antepassados serviram além do Eufrates, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra vocês estão vivendo. Mas, eu e a minha família serviremos ao Senhor.” Josué 24:15. Essa foi a liberdade de escolha que Deus deu aos anjos e a todos os seres criados. Quando fez isso, Ele correu um tremendo risco: alguém, em algum lugar, poderia escolher se rebelar. E foi exatamente isso o que aconteceu.
O profeta Isaías escreveu a esse respeito: “Como você caiu dos céus, ó estrela da manhã, filho da alvorada! Como foi atirado à terra, você, que derrubava as nações! Você, que dizia no seu coração: Subirei aos céus; erguerei o meu trono acima das estrelas de Deus; eu me assentarei no monte da assembléia, no ponto mais elevado do monte santo. Subirei mais alto que as mais altas nuvens; serei como o Altíssimo.” Isaías 14:12 a 14. Lúcifer era o filho da alva! Era o anjo mais elevado do Céu, aquele que ficava junto ao trono! Mas ele ficou orgulhoso e quis ocupar o lugar de Deus!
IncendioAprendemos mais sobre esse assunto no livro do profeta Ezequiel: “Você foi ungido como um querubim guardião, pois para isso eu o designei. Você estava no monte santo de Deus e caminhava entre as pedras fulgurantes. Você era inculpável em seus caminhos desde o dia em que foi criado até que se achou maldade em você. Seu coração tornou-se orgulhoso por causa da sua beleza, e você corrompeu a sua sabedoria por causa do seu esplendor. Por isso eu o atirei à terra; fiz de você um espetáculo para os reis.” Ezequiel 28:14, 15 e 17. Que lindo anjo Lúcifer deve ter sido! Mas o coração dele se exaltou por causa da sua beleza. Ele corrompeu sua sabedoria por causa de seu resplendor.
Há pessoas que dizem que Deus é o responsável pelo mal, por ter criado Lúcifer. Afirmam que Deus criou o diabo. Mas isso não é realmente verdade. O que a Bíblia nos revela é que “o anjo de luz” era perfeito nos seus caminhos desde o dia em que foi criado. E o Criador deu-lhe o poder e a liberdade de escolha da mesma maneira como faz conosco.
Ao exercer sua liberdade de escolha, Lúcifer transformou-se em alguém mau. Diante disso, o que Deus faria? Observe o dilema divino: Deus poderia impedir a rebelião do anjo caído, deixando de criar pessoas. Ele poderia preencher o Universo com sóis, galáxias e planetas, deixando-os desabitados. No entanto, Deus preferiu criar as pessoas porque só elas podem amar.
Não há meio de entendermos o sofrimento, enquanto não entendermos a Deus.
Depois da rebelião de Lúcifer, a harmonia do Universo acabou, mas ainda restaram várias opções. Deus poderia ter optado forçar Seus súditos ou poderia descartá-los, jogando-os fora, como se faz com brinquedos quebrados. Caso Ele tivesse agido dessa maneira, não seria compreendido. O Pai provaria apenas que, de fato, queria robôs e não pessoas que pudessem exercer a liberdade de escolha. Deus poderia explicar as razões pelas quais expulsou os anjos rebeldes do Céu; mas explicar a natureza do pecado estaria além da compreensão de seres que nunca tinham presenciado o pecado.
Talvez, Deus pudesse simplesmente ignorar a rebelião, mas se tivesse agido assim, o resultado seria o caos, já que ela poderia se alastrar e o Universo inteiro cairia. Só havia uma maneira segura de lidar com a rebelião: permitir que o pecado demonstrasse seu verdadeiro caráter. E isso levaria muito tempo. Implicaria em milhares de anos de sofrimento, guerras, catástrofes, inveja, ódio e violência, tudo isso causado pelo anjo rebelde. Seria necessário tempo suficiente para que seres humanos, anjos e habitantes de outros mundos vissem a verdadeira face do pecado. Deus, então, poderia finalmente destruir o pecado sem nenhuma voz de reprovação.
A segurança do Universo exige que o pecado seja destruído, um dia. Mas Deus não tomará essa decisão extrema se não tiver a aprovação de todos os seres inteligentes. No entanto, a rebelião demandou uma ação imediata da parte de Deus. E o resultado foi uma guerra no Céu. “Houve então uma guerra nos céus. Miguel e seus anjos lutaram contra o dragão, e o dragão e os seus anjos revidaram. Mas estes não foram suficientemente fortes, e assim perderam o seu lugar nos céus. O grande dragão foi lançado fora. Ele é a antiga serpente chamada Diabo ou Satanás, que engana o mundo todo. Ele e os seus anjos foram lançados à terra.” Apocalipse 12:7 a 9.
O pecado será destruído, um dia. A segurança do Universo exige isso.

A rebelião de Lúcifer havia trazido uma assustadora nota de discórdia à harmonia celeste.  Uma decisão deveria ser tomada, pois a ameaça dessa desarmonia se espalhar pelo Universo era real. Por isso, Miguel e Seus anjos lutaram contra o dragão (antes Lúcifer, agora Satanás) e seus anjos. O diabo e seus adeptos foram derrotados e, finalmente, expulsos do Céu.
A despeito de saber o risco que o nosso planeta correria, o plano da Criação seria mantido. Os seres humanos também seriam criados com liberdade de escolha. E quando o plano da criação deste mundo foi executado, Deus estava tranqüilo porque sabia exatamente o que fazer caso Adão e Eva participassem da rebelião proposta por Satanás. Deus enfrentaria seu inimigo não com força nem com armas, mas com uma cruz. A Trindade havia concordado que se os seres humanos se juntassem à conspiração, Deus, o Filho (a segunda pessoa da Trindade) viria à Terra para morrer em lugar do homem. Deus já possuía o Calvário em Seu coração porque Ele salvaria toda a humanidade com o “Cordeiro que foi morto desde a criação do mundo.” Apocalipse 13:8.
Que declaração! Ela nos conta uma tremenda história. O Cordeiro (Jesus) estava pronto para morrer desde a fundação do mundo. Essa seria a arma com a qual Deus combateria o pecado: o Cordeiro morto numa cruz. E, com essa arma, Ele seria vencedor. E agora, Satanás abandonaria sua guerra contra Deus? Não!
Ainda assim, é impossível entender as tragédias se não atentarmos para esse conflito cósmico que está em andamento. O sofrimento será sempre um mistério até que compreendamos o que está acontecendo nos bastidores. Temos a tendência de creditarmos a nós mesmos todos os sucessos e as coisas boas da vida e de culparmos a Deus por todas as desgraças e tragédias.
A Bíblia nos relata a interessante experiência de Jó. Ao lê-la, conhecemos os participantes que estão por trás das cenas da vida. Somos informados que ocorreu uma conversa entre Deus e Satanás. O Senhor conhecia a lealdade de Seu servo, mas Satanás, por sua vez, declarou que Jó servia a Deus somente porque era favorecido. Sendo assim, permitiu que Satanás fizesse o que bem entendesse, desde que não tocasse na saúde dele. “Mas estende a tua mão e fere tudo o que ele tem, e com certeza ele te amaldiçoará na tua face. O Senhor disse a Satanás: Pois bem, tudo o que ele possui está nas suas mãos; apenas não toque nele. Então Satanás saiu da presença do Senhor.” Jó 1:11 e 12.
1189370_cemeteryApesar de tudo o que lhe sobreveio, Jó manteve sua total confiança em Deus. Então, Satanás disse que se pudesse atingir a saúde dele, sua lealdade vacilaria. Deus permitiu que o diabo prosseguisse, desde que poupasse a vida do seu servo. “Estende a tua mão e fere a sua carne e os seus ossos, e com certeza ele te amaldiçoará na tua face. O Senhor disse a Satanás: Pois bem, ele está nas suas mãos; apenas poupe a vida dele. Saiu, pois, Satanás da presença do Senhor e afligiu Jó com feridas terríveis, da sola dos pés ao alto da cabeça.” Jó 2:5-7. As chagas vieram… E como doíam! Os que se diziam amigos de Jó, sentaram-se e olharam para ele durante sete dias sem dizer uma só palavra.  Quando abriram a boca, disseram que ele deveria ser um terrível pecador para merecer tamanho castigo. Que tortura! Aqueles homens pensaram que Deus estava provocando tudo aquilo, afinal de contas, para eles, Deus era  o responsável. Muitas pessoas ficam confusas nesse ponto, mas é Satanás quem se delicia em sair e levar sofrimento e desgraça aos seres humanos.
É impossível entender as tragédias se não atentarmos para esse conflito cósmico que está em andamento.
A exemplo do que fez no passado, Jesus gostaria de andar pelos caminhos e vilas, pelos hospitais e clínicas e não deixar nenhum doente. Ele gostaria de mandar para casa cada paciente perfeitamente curado, impedir que os carros colidissem, evitar que os aviões caíssem, que os acidentes ocorressem e que os terremotos, as inundações e os incêndios não acontecessem. Mas se Deus realmente gostaria que todas essas coisas não acontecessem, por que não o faz? Por que Ele não se apresenta e acaba com o sofrimento? Seu poder estaria faltando? Deus não pode fazer alguma coisa pelos nossos problemas além de expressar Sua simpatia?
Não seria justo mencionar falta de poder para Aquele que falou e tudo se fez. Seria, então, ausência de amor? Mas, se fosse falta de amor, Deus não entregaria Seu Filho para morrer em nosso lugar. Então, qual é o problema? Se Ele é poderoso o suficiente e ama o bastante, por que deixa todas as tragédias acontecerem?
É Satanás quem se delicia em sair e levar sofrimento e desgraça aos seres humanos.
Deus age assim porque é sábio. Se fosse enfrentar a rebelião da maneira como queremos, isso faria somente com que ela se alastrasse ainda mais. Se Ele fizesse o que gostaria, se curasse toda doença e impedisse todas as armas de dispararem e todos os acidentes de acontecerem, se fizesse o possível para tornar a vida mais suave para nós, jamais entenderíamos o quanto o pecado é cruel, impiedoso e mortífero. No entanto, o maior de todos os mistérios é a razão pela qual o inocente deve sofrer com o culpado.
Se o Senhor protegesse e curasse Seus filhos e respondesse a todas as orações como gostaria de fazer, deixando a tragédia cair somente sobre aqueles que rejeitam Sua graça, Satanás O acusaria de ser injusto. E mais: ele afirmaria que servimos a Deus por causa de Seus favores especiais.A discussão entre Deus e Satanás não terminou. E até que termine, muitas coisas ruins acontecerão a todos.
É impossível compreender as lágrimas e o sofrimento a não ser que entendamos o conflito que está caminhando rumo à solução final. É um conflito a ser decidido entre Deus e Satanás, entre o bem e o mal. Você e eu estamos envolvidos nessa questão. Anjos do bem e do mal estão disputando por nossa lealdade. Se nossos olhos se abrissem para o mundo invisível, veríamos como essas batalhas são ferozes.
Um dia, muito breve, Deus explicará os estranhos mistérios da vida. E nós entenderemos e aprovaremos o modo como Ele conduziu as coisas.
É impossível compreender as lágrimas e o sofrimento a não ser que entendamos o conflito que está caminhando rumo à solução final.

VERIFIQUE SEU APRENDIZADO
1. Deus seria justo se protegesse e cuidasse somente daqueles que O servem.
(   ) Certo          (   ) Errado
2. Antes de Adão e Eva pecarem, Deus já havia decidido que Jesus viria a este mundo para morrer no lugar do ser humano.
(   ) Certo          (   ) Errado
3. O principal responsável pelo sofrimento é:
a (   ) Satanás
b (   ) Deus
c (   ) o pecado
4. Marque V ou F, quando a afirmação for verdadeira ou falsa:
a (   ) Não há meio de entendermos o sofrimento, enquanto não entendermos a Deus e Seu plano de salvação.
b (   ) O pecado acaba quando morremos.
c (   ) Jesus estava pronto para morrer desde a criação do mundo.
d (   ) Ao criar o homem, Deus pensou em gente de verdade a quem pudesse amar e por quem pudesse ser amado.
Meu compromisso:
Decido confiar em Deus, a despeito de todo o sofrimento, pela certeza de que Ele conduz as coisas pensando em me salvar.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Avaliando a minha aula com uso do laptop

A aula que desenvolvi na sala da professora Edna como colaborador foi muito interessante, pois os alunos introduziram a aula fazendo uma leitura sobre o país, estado e municipio. Em seguida acessaram o site do IBGE para desenvolver as atividades propostas.O que achei interessante foi o fato de ter que flexibilizar o plano elaborado, sendo que surgiram mutias perguntas e duvidas. Eu faria esta aula da mesma forma que fiz antes,  mudando apenas alguns itens para aprimorar o conhecimento dos alunos. Sendo estes itens relacionados as dúvidas e perguntas que surgiram no decorrer da aula. O que poderia fazer também seria utilizar o laptop fora do ambiente da sala, proporcionado ao aluno uma visão ampliada do municipio, se possível dar uma volta na cidade para vizualizar as caracteristicas citadas no plano.
Os alunos poderiam filmar estes lugares com o próprio laptop e analizarem em sala de aula, em grupo. A dificuldade encontrada foi a velocidade da internet, que estava muito lenta, causando estresse nos alunos e desconcentração.



Os alunos acessaram o site citado abaixo:


IBGE - País, Estado, Municipio

quinta-feira, 2 de junho de 2011

PERGUNTAS

A ideia conceitual destacada neste link deixca claro que a inovação é que chama a atenção no mundo em que vivemos, onde fazer perguntas é sinal de que estamos desenvolvendo e prestes a descobrir novas técnicas adquirindo novos conhecimentos. A curiosidade é a base deste desafio, onde cada agente pode fazer parte de uma transformação inovadora através de situações que não acreditamos muito.
As ideias destes autores foram selecionadas para abrir o módulo para deixar claro que podemos descobrir por nós mesmos e em grupo, as respostas para muitas perguntas.
A pergunta na sala de aula é fundamental para a aquisição do conhecimento. É fundamentada nela que descobrimos e aprendemos com diversas opiniões.

De modo geral ficou claro que não são as respostas que movem o mundo e sim as perguntas

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Atividades sobre o Continente Americano

Galera do 8ºAno, acesse ente link abaixo:

Países do Continente Americano

RIO RENO - EUROPA

 
LIMPEZA DO RIO RENO CUSTOU US$  15 BILHOES
O rio Reno, que nasce na Suíça e deságua no Mar do Norte, era um dos mais poluídos da Europa. Um esforço conjunto da iniciativa privada e dos governos dos países banhados pelo rio conseguiu limpar o Reno.
Não faz muito tempo que o rio Reno era chamado de "cloaca" da Europa. Quem ficava às suas margens não precisava de muita imaginação para entender o apelido: o Reno era um rio morto, de águas sujas e mal-cheirosas.
Várias empresas químicas de grande porte como Sandoz, Ciba e Basf jogavam seus dejetos diretamente no rio, que também passa por várias zonas industriais ao longo de seus mais de 1,3 mil quilômetros de extensão.
Hoje, a coisa mudou: a vida voltou ao Reno, que agora é considerado oficialmente um rio limpo. Este é o fruto de 20 anos de trabalho e de uma cooperação entre os seis países banhados pelo rio, entre eles França, Alemanha, Suiça e Holanda.
Gota d'água
A doutora Anne Schulte-Wülwer-Leidig, vice-diretora da Comissão Internacional para a Proteção do Reno, lembra que um acidente grave na fábrica da multinacional suíça Sandoz, que poluiu o rio em 1986, foi a gota d'água que faltava para que a limpeza do Reno fosse levada a sério.
"O acidente alertou as autoridades e a opinião pública para os problemas do rio", disse a cientista. Na época, o Reno foi contaminado com 20 toneladas de um pesticida altamente tóxico.
Mais de US$ 15 bilhões foram investidos pelos governos e pela iniciativa privada desde 1989 na construção de estações de tratamento de água e de monitoramento ao longo do rio. Deu certo: agora, pode-se ver até gente pescando no Reno, o que era impossível dez anos atrás.
Das 64 espécies de peixes que povoavam o Reno antes da poluição, 63 já voltaram ao rio. Só falta um peixe voltar, o estrujão. A conscientização das empresas, principalmente da indústria química, foi vital para a recuperação do rio.
Hartmut Skalicki, que é responsável pelo meio ambiente na Associação Alemã da Indústria Química, diz que não foi a lei, mas sim a pressão da opinião pública que levou as empresas a investir na despoluição do rio.
Primeiro, foram construídas estações de tratamento, depois, sistemas de emergência para evitar que o rio seja poluído por acidentes. Hoje em dia, cerca de 95% dos esgotos das empresas são tratados.
Agora, só falta reduzir a quantidade de pesticida absorvida pelo rio, que vem da agricultura. De qualquer modo, a limpeza do Reno já é considerada um dos maiores sucessos da ecologia da Europa.

LEIA E COMENTE

terça-feira, 17 de maio de 2011

Atividades do UCA



Abri meu blog com objetivo de desenvolver atividades com meus alunos relacionados aos conteúdos trabalhados na minha área  - geografia - a principio ele foi usado para os alunos analisarem um texto postado sobre União Européia e responderem duas perguntas, postando no espaço comentários. Eu participo de MSN, Orkut, e-mail, blogs.
Acredito muito que o mesmo será um sucesso. È claro que vamos ter que investir muito em formações constantes, para acompanharmos o ritmo do desenvolvimento que requer esta área tecnológica/educacional. Nossos alunos irão ser diferentes, com uma visão muito ampliada na questão de aprendizagem. Nossa escola, com certeza servirá de modelo para nosso município, nosso estado e nosso país. O diferencial esta no nosso envolvimento. Nós, professores, seremos a base de sustentação para que o UCA realmente funcione na nossa escola, isso é claro, considerando o processo educacional, a questão pedagógica.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Perguntas para o 9º ano responder

Comente as perguntas abaixo de acordo com o que você aprendeu em relação a Europa.


1 - O que você acha do bloco Econômico União Européia, ou seja, qual a sua importância?

2 - Comente sobre a hidrografia da Europa.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

CONTINENTE AMERICANO

História
 
Período pré-colombiano: Na América Central, especialmente na Guatemala, Belize, do S no México e o N da península de Yucatán ( já na América d Norte), floresceu uma das mais notáveis civilizações indígenas: a civilização maia, cujo adiantamento do campo das ciências e das artes, bem como no âmbito da organização política. Social e religiosa, é universalmente conhecido. A história doa quíchuas, que falavam um dialeto maia, foi preservada no Popol Vuh , obra escrita por uma nativo pouco depois da conquista espanhola, e a dos maias e chorotegas, que haviam na região localizada junto à fronteira entre Honduras e Guatemala, pode ser reconstituída a partir de documentos arqueológicos gravados em pedras. Além desse outros povos que tiveram civilizações avançadas na região foram os toltecas e os cackiquelos.

Conquista: O litoral atlântico começou a ser explorado após a Quarta viagem de Cristóvão Colombo (1502), que ele tomou posse em nome da coroa espanhola. Vasco Núñez de Balboa descobriu o Pacífico a 25 de Setembro de 1513. Gaspar de Espinosa, Juan de Castañeda, Fernando Ponce e Gil González Dávila prosseguiram no reconhecimento do litoral. A conquista da região foi, porém, empresa de Hernán Cortés, Pedro de Alvarado, Pedro Arías de Ávila (Pedrarías), Cristóvão de Olid, Francisco de Montejo, Álvaro de Cáceres , Fernando Sánchez de Badajoz, Francisco Fernández de Córdoba, Diego de Nicuesa e Juan Vázques de Coronado. Mas a vitoria final foi alcança da em 1526 por Alvarado, que aprisiono dois monarcas indígenas, tirando-lhes a resistência. A conquista espiritual, completando a façanha militar, foi obra do frei Bartolomeu de Las Casas e outros religiosos. 

Colonização: Santiago de los Caballeros de Guatemala, fundado a 25 de julho de 1524 por Alvarado, foi o primeiro núcleo urbano da região, a cidade de San salvador é de 1525. Durante o período colonial, toda a América Central estava incluída na Capitania Geral da Guatemala, que por sua vez integrava o Vice-Reinado do México, denominado Nova Espanha. Em conseqüência a expansão colonial surgiram na região diversos núcleos demográficos (Honduras, León, Granada, San Gil de Buena Vista, Gracias a Dios, Panamá, Nova Valladolid, Cartago, Ciudad Real e Tegucigalpa). A rivalidade entre os conquistadores resultou em sangrentos conflitos, enquanto corsários e piratas intranquilizavam constantemente a capitania. Os ingleses estabeleceram-se na costa atlântica, com feitorias, para a exploração de pau-campeche, constituindo a colônia de Belize, apesar de esforços feitos pelos espanhóis para recuperar a região. 
A consciência autonomista começou a formar-se na Segunda metade do séc. XVIII, mas somente se concretizou politicamente na terceira década do séc. XIX, com a constituição da Federação Centro-Americana.

América do Norte
Parte norte do continente americano que compreende a Roland, Canadá, EUA e México. Ë limitada ao N pelo oceano Ártico, e W pelo oceano Pacífico e mar de Bering, a E pelo Atlântico e a SE pelo golfo do México e mar das Antilhas (Caribe). Ocupa uma área de 23.487.409km². A população estimada, para meados dos anos 80 cerca de 340 milhões de habitantes. Tem forma quase triangular, com a maior largura no EUA e Canadá.

Geografia:
 
Geologia e relevo: Seu relevo relativamente simples, com dois sistemas montanhosos disposto mais ou menos paralelamente às costas oriental e ocidental: os montes Apalaches ou Alegânis e as Cordilheiras Ocidentais. Do ponto de vista geológico e fisiográfico, divide-se em cinco áreas relativamente homogêneas : montes Apalaches ou Alegânis, Cordilheiras Ocidentais, Planície, Escudo Canadense e Planície Costeira.
Hidrografia: Acha-se em estreita relação com as regiões morfológicas. A Planície Central, é a que apresenta drenagem mais ampla, é para as vertentes do Atlântico e do Pacífico afluem rios mais curtos, em virtude da proximidade das montanhas em relação ao litoral. Os Grandes Lagos, na fronteira dos EUA com o Canadá, constituem um dos elementos característicos da hidrografia.

Clima: As características climáticas são bastante diversificadas. A conformação maciça da região exerce grande influência sobre a migração dos centros de altas e baixas pressões e o deslocamento deste, no inverno e no verão, condicionando diferentes regimes de vento.
Flora : A coberta florística é condicionada pelo clima e pela disposição do relevo. Na parte N da região estende-se a tundra (musgos e líquens). A W do Grandes Lagos, a floresta desaparece dando lugar às estepes ou pradarias. Ao S do Canadá, às coníferas se associam a bétula, o álamo, a faia e o bordo. E na região da Grande Bacia, possui vegetação característica do deserto. No México, à medida que se avança para o litoral, passam a predominar as florestas.
 
Fauna: Sendo bastante variada também é condicionada pelo clima e outros fatores. São relativamente pouco numerosa as espécies existentes na região Ártica, onde se destacam o caribu, o boi almiscarado, o urso polar, a raposa ártica, além de lebres, mosquitos e diversa variedade de aves migratórias. Na faixa subártica, os carnívoros mais comum são os ursos pretos, o lince, a raposa e o lobo. Na floresta oriental e na planície costeira encontram-se veados, raposas, ratos almiscarados, esquilos, coelho, além de gaviões, insetos e répteis. Já a fauna do deserto é pobre, sendo os típicos as raposas, serpentes e lagartos. E a floresta tropical e habitada principalmente por macacos, esquilos, formigas, cobras e uma enorme variedade de aves.

População:
A América do Norte, tem cerca de 7% porcento da população mundial, e é a região mais povoada do continente americano, mas apresenta densidade demográfica inferior à média mundial.
Composição étnica: Cerca de 44% da população do Canadá são de origem britânica, 305 de origem francesa, enquanto 10% classificam-se como descendentes de alemães, escandinavos e ucranianos; os nativos compreendem os índios e os esquimós, que representam um pouco mais de 1%. E já nos EUA a população apresenta o seguinte: 88,6% de brancos, 10,5% de negros e o restante de índios e outros. Quanto a população mexicana 30% são índios puros, 15% brancos e 55% mestiços. O numero de índios estimados no tempo de Colombo era em cerca de 1.000.000 na região ao N do México e cerca de 5.000.000 na área correspondente aos territórios do México e da América Central. Após a chegada dos europeus, esse números caíram acentuadamente, por causa das enfermidades e às guerra com colonizares . mas desde do séc. XX a população indígena tem crescido, e alguma tribos, como a dos navajos, eram mais numerosas em 1960 do que no tempo da descoberta. Do ponto de vista antropológico, os índios norte-americanos não possuem tipo físico uniforme, mas são basicamente mongoloides.


Línguas e religiões: Nos EUA e no Canadá, a maioria da população fala inglês e segue numerosas seitas protestantes, mas o francês é o idioma de cerca de 30% dos canadenses, que em regra filiam o catolicismo, nos EUA os católicos atingem cerca de 50.000.000 hab. No México quase toda a população fala língua espanhola e segue o catolicismo. Vários grupos nativos da região também falam o inglês, o francês e sua língua de origem.

Povoamento e imigração: Entre os séc. XVI e séc. XVII, foi povoada por europeus que fixaram em diferentes áreas. Tais povoadores como os franceses, ingleses e espanhóis encontraram na região habitadas por povos mongoloides., bastante diferenciados por sua civilização e modo de vida. 
A necessidade de mão-de-obra agrícola fez com que, nas vizinhanças do golfo do México, fossem introduzidos numerosos negros, trazidos da África, como escravos. E no decorre do séc. XIX, milhões de imigrantes afluíram para o continente, contribuindo para o rápido povoamento das áreas centro-ocidentais. Sendo a maioria da Europa, passando a constituis substancial parcela da população dos EUA, embora também se tivessem fixado no Canadá. E região recebeu também imigrantes asiáticos, que sobretudo se localizaram na Califórnia.

Demografia:
Os habitantes acham-se distribuídos de maneira bastante irregular; áreas densamente povoadas contrastam cm outras rarefeitas, muitas vezes desérticas, podendo-se correlacionar essa disposição às condições de meio físico e à disponibilidade de recursos naturais. 
No período colonial foram fundadas várias cidades ao longos da costa atlântica, onde surgiram Boston, Filadélfia, Nova York e outros centro urbanos. No intervalo das duas guerras mundiais, foi espantoso o surto de urbanização nos EUA, onde, já em 1930, a população citadina predominava sobre a rural.
A posição geográfica desempenhou importante papel como fator condicionante do aparecimento dos centro urbanos.

Economia:
A superabundância de recursos naturais encontrados pelos colonizadores foi objeto, durante muitos séculos, de uma exploração predatória. Somente em meados ao séc. XX, os governos dos EUA e Canadá adotaram medidas visando à conservação da natureza e criando departamento para estudar o problema.

Águas: Na América do Norte, como em outra regiões do mundo, os recursos hidráulicos servem a diversas finalidades, tais como uso doméstico, irrigação, indústria, transporte e produção de energia elétrica. O consumo de água da região tem-se expandido rapidamente , devido principalmente ao aumento da população e ao crescimento industrial. Em conseqüência, tem-se registrado escassez da água em diversas áreas, determinada pela falta de chuvas, ou pelo excesso de consumo.

Solo : A geografia dos solos e mais fácil ser entendida através da distribuição da vegetação natural.. a relativa infernalidade tanto das regiões secas quanto nas zonas florestais úmidas é atribuída às condições climáticas e às características do material que os solos são formados.

Minerais: São grandes e variados, a maior parte do minério de ferro da região encontra-se no Escudo Canadense. As jazidas do Escudo Canadense junto com as montanhosas rochosas, desempenha grande papel na economia. O cobre é o mais destacado metal não ferro dos EUA, enquanto no México é a prata. As grandes bacias sedimentares se estendem do oceano Ártico, no N, até a extremidade meridional do México onde são ricas em minerais combustíveis. Numerosa variedade de minérios ocorre na região. Alguns como areia e pedras empregadas nas construções de concreto, existem em quase todas a áreas, mas possuem valor limitado e transporte dispendioso. Outro tais como o ouro e urânio, são mais raros.