FORMAÇÃO GEOGRAFIA PÓS GRADUADO EM EDUCAÇÃO INCLUSIVA PROFESSOR - ENSINO MÉDIO COORDENADOR DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE NOVA ANDRADINA
quinta-feira, 26 de abril de 2012
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Aldeia Global
A teoria de McLuhan sobre a Aldeia Global descreveu o efeito da rádio nos
anos 20, ao trazer até nós um contacto mais rápido e mais
íntimo com os outros do que alguma vez acontecera antes. O termo
Aldeia Global provavelmente deriva da obra de P. Wyndham Lewis, America
and the Cosmic Mano, primeiro publicada em Inglaterra, em
1948, e no ano seguinte nos EUA. Nele Lewis escreve: "Os
Estados Unidos são hoje uma designação errada. E dado que a
soberania plural é - agora que o mundo se tornou uma grande
aldeia global, com linhas de telefone estendidas de um extremo ao
outro e o transporte aéreo é rápido e seguro -, de qualquer
forma, um pouco burlesca, a pluralidade tem implícita em si que
pouco poderia ser aproveitado como um bom exemplo para o resto do
mundo, pois os Estados Unidos tornaram-se a União
Americana."
A Aldeia Global de McLuhan contém a ideia de uma inocência arcadiana, do mesmo modo que a Fronteira Electrónica nos remete para a imagem da "verdadeira" América dada pelo "Marlboro Man", ameaçada ou arruinada por decrépitos vigaristas urbanos e pelos seus ideais socialistas. A realidade por detrás da metáfora da Auto-estrada da Informação não é a Aldeia Global, mas antes o Subúrbio Global.
McLuhan acreditava que, enquanto a imprensa nos destribalizou, os media electrónicos estão a retribalizar-nos. Que os media electrónicos estão a reconstituir uma tradição oral, pondo todos os nossos sentidos em jogo. O que nos afasta da visão linear e sequencial do paradigma da imprensa.
Em The Medium is the Massage, McLuhan afirma que vivemos numa Aldeia GLobal, um acontecimento simultâneo em que o tempo e o espaço desapareceram. Os media electrónicos envolvem-nos a todos. Aí, ele declara que os media electrónicos estão a pôr-nos de novo em contacto com as emoções tribais de que a imprensa nos tinha divorciado.
Não só se encontra aí uma nova visão multisensorial do mundo, mas agora também pessoas de qualquer parte deste podem comunicar como se vivessem numa aldeia. Rheingold fala mesmo na formação de verdadeiras comunidades virtuais, cuja constituição tem vindo a ser facilitada pela explosão da internet. Esta explosão leva-nos muito além de todas as expectativas, com a criação de sites inteligentes, que parecem reconhecer o utilizador na sua singularidade, com processos que nos permitem navegar a três dimensões, esforçando-se por transportar o real para dentro da virtualidade da Rede, abrindo novas perspectivas às áreas da educação, do entretenimento, da comunicação, contribuindo enfim para a criação da sociedade aberta.
Quando McLuhan delineou a sua visão em 1967, a Rede não existia; no entanto, mais do que qualquer outro media, esta traz-nos a sua visão para materialização. A Rede providencia uma visão multisensorial da parte do mundo que nela está representada. Fornece meios a essas pessoas para comunicarem as suas mensagens ao resto do planeta, pois cada site está disponível a todos, à distância de um simples clique. O tempo e o espaço perdem o seu significado, visto que esse clique me pode fazer dar a volta ao mundo.
A Aldeia Global de McLuhan contém a ideia de uma inocência arcadiana, do mesmo modo que a Fronteira Electrónica nos remete para a imagem da "verdadeira" América dada pelo "Marlboro Man", ameaçada ou arruinada por decrépitos vigaristas urbanos e pelos seus ideais socialistas. A realidade por detrás da metáfora da Auto-estrada da Informação não é a Aldeia Global, mas antes o Subúrbio Global.
McLuhan acreditava que, enquanto a imprensa nos destribalizou, os media electrónicos estão a retribalizar-nos. Que os media electrónicos estão a reconstituir uma tradição oral, pondo todos os nossos sentidos em jogo. O que nos afasta da visão linear e sequencial do paradigma da imprensa.
Em The Medium is the Massage, McLuhan afirma que vivemos numa Aldeia GLobal, um acontecimento simultâneo em que o tempo e o espaço desapareceram. Os media electrónicos envolvem-nos a todos. Aí, ele declara que os media electrónicos estão a pôr-nos de novo em contacto com as emoções tribais de que a imprensa nos tinha divorciado.
Não só se encontra aí uma nova visão multisensorial do mundo, mas agora também pessoas de qualquer parte deste podem comunicar como se vivessem numa aldeia. Rheingold fala mesmo na formação de verdadeiras comunidades virtuais, cuja constituição tem vindo a ser facilitada pela explosão da internet. Esta explosão leva-nos muito além de todas as expectativas, com a criação de sites inteligentes, que parecem reconhecer o utilizador na sua singularidade, com processos que nos permitem navegar a três dimensões, esforçando-se por transportar o real para dentro da virtualidade da Rede, abrindo novas perspectivas às áreas da educação, do entretenimento, da comunicação, contribuindo enfim para a criação da sociedade aberta.
Quando McLuhan delineou a sua visão em 1967, a Rede não existia; no entanto, mais do que qualquer outro media, esta traz-nos a sua visão para materialização. A Rede providencia uma visão multisensorial da parte do mundo que nela está representada. Fornece meios a essas pessoas para comunicarem as suas mensagens ao resto do planeta, pois cada site está disponível a todos, à distância de um simples clique. O tempo e o espaço perdem o seu significado, visto que esse clique me pode fazer dar a volta ao mundo.
quarta-feira, 4 de abril de 2012
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