História
Período pré-colombiano: Na América Central, especialmente na Guatemala, Belize, do S no México e o N da península de Yucatán ( já na América d Norte), floresceu uma das mais notáveis civilizações indígenas: a civilização maia, cujo adiantamento do campo das ciências e das artes, bem como no âmbito da organização política. Social e religiosa, é universalmente conhecido. A história doa quíchuas, que falavam um dialeto maia, foi preservada no Popol Vuh , obra escrita por uma nativo pouco depois da conquista espanhola, e a dos maias e chorotegas, que haviam na região localizada junto à fronteira entre Honduras e Guatemala, pode ser reconstituída a partir de documentos arqueológicos gravados em pedras. Além desse outros povos que tiveram civilizações avançadas na região foram os toltecas e os cackiquelos.
Conquista: O litoral atlântico começou a ser explorado após a Quarta viagem de Cristóvão Colombo (1502), que ele tomou posse em nome da coroa espanhola. Vasco Núñez de Balboa descobriu o Pacífico a 25 de Setembro de 1513. Gaspar de Espinosa, Juan de Castañeda, Fernando Ponce e Gil González Dávila prosseguiram no reconhecimento do litoral. A conquista da região foi, porém, empresa de Hernán Cortés, Pedro de Alvarado, Pedro Arías de Ávila (Pedrarías), Cristóvão de Olid, Francisco de Montejo, Álvaro de Cáceres , Fernando Sánchez de Badajoz, Francisco Fernández de Córdoba, Diego de Nicuesa e Juan Vázques de Coronado. Mas a vitoria final foi alcança da em 1526 por Alvarado, que aprisiono dois monarcas indígenas, tirando-lhes a resistência. A conquista espiritual, completando a façanha militar, foi obra do frei Bartolomeu de Las Casas e outros religiosos.
Colonização: Santiago de los Caballeros de Guatemala, fundado a 25 de julho de 1524 por Alvarado, foi o primeiro núcleo urbano da região, a cidade de San salvador é de 1525. Durante o período colonial, toda a América Central estava incluída na Capitania Geral da Guatemala, que por sua vez integrava o Vice-Reinado do México, denominado Nova Espanha. Em conseqüência a expansão colonial surgiram na região diversos núcleos demográficos (Honduras, León, Granada, San Gil de Buena Vista, Gracias a Dios, Panamá, Nova Valladolid, Cartago, Ciudad Real e Tegucigalpa). A rivalidade entre os conquistadores resultou em sangrentos conflitos, enquanto corsários e piratas intranquilizavam constantemente a capitania. Os ingleses estabeleceram-se na costa atlântica, com feitorias, para a exploração de pau-campeche, constituindo a colônia de Belize, apesar de esforços feitos pelos espanhóis para recuperar a região.
A consciência autonomista começou a formar-se na Segunda metade do séc. XVIII, mas somente se concretizou politicamente na terceira década do séc. XIX, com a constituição da Federação Centro-Americana.
América do Norte
Parte norte do continente americano que compreende a Roland, Canadá, EUA e México. Ë limitada ao N pelo oceano Ártico, e W pelo oceano Pacífico e mar de Bering, a E pelo Atlântico e a SE pelo golfo do México e mar das Antilhas (Caribe). Ocupa uma área de 23.487.409km². A população estimada, para meados dos anos 80 cerca de 340 milhões de habitantes. Tem forma quase triangular, com a maior largura no EUA e Canadá.
Geografia:
Geologia e relevo: Seu relevo relativamente simples, com dois sistemas montanhosos disposto mais ou menos paralelamente às costas oriental e ocidental: os montes Apalaches ou Alegânis e as Cordilheiras Ocidentais. Do ponto de vista geológico e fisiográfico, divide-se em cinco áreas relativamente homogêneas : montes Apalaches ou Alegânis, Cordilheiras Ocidentais, Planície, Escudo Canadense e Planície Costeira.
Hidrografia: Acha-se em estreita relação com as regiões morfológicas. A Planície Central, é a que apresenta drenagem mais ampla, é para as vertentes do Atlântico e do Pacífico afluem rios mais curtos, em virtude da proximidade das montanhas em relação ao litoral. Os Grandes Lagos, na fronteira dos EUA com o Canadá, constituem um dos elementos característicos da hidrografia.
Clima: As características climáticas são bastante diversificadas. A conformação maciça da região exerce grande influência sobre a migração dos centros de altas e baixas pressões e o deslocamento deste, no inverno e no verão, condicionando diferentes regimes de vento.
Flora : A coberta florística é condicionada pelo clima e pela disposição do relevo. Na parte N da região estende-se a tundra (musgos e líquens). A W do Grandes Lagos, a floresta desaparece dando lugar às estepes ou pradarias. Ao S do Canadá, às coníferas se associam a bétula, o álamo, a faia e o bordo. E na região da Grande Bacia, possui vegetação característica do deserto. No México, à medida que se avança para o litoral, passam a predominar as florestas.
Fauna: Sendo bastante variada também é condicionada pelo clima e outros fatores. São relativamente pouco numerosa as espécies existentes na região Ártica, onde se destacam o caribu, o boi almiscarado, o urso polar, a raposa ártica, além de lebres, mosquitos e diversa variedade de aves migratórias. Na faixa subártica, os carnívoros mais comum são os ursos pretos, o lince, a raposa e o lobo. Na floresta oriental e na planície costeira encontram-se veados, raposas, ratos almiscarados, esquilos, coelho, além de gaviões, insetos e répteis. Já a fauna do deserto é pobre, sendo os típicos as raposas, serpentes e lagartos. E a floresta tropical e habitada principalmente por macacos, esquilos, formigas, cobras e uma enorme variedade de aves.
População:
A América do Norte, tem cerca de 7% porcento da população mundial, e é a região mais povoada do continente americano, mas apresenta densidade demográfica inferior à média mundial.
Composição étnica: Cerca de 44% da população do Canadá são de origem britânica, 305 de origem francesa, enquanto 10% classificam-se como descendentes de alemães, escandinavos e ucranianos; os nativos compreendem os índios e os esquimós, que representam um pouco mais de 1%. E já nos EUA a população apresenta o seguinte: 88,6% de brancos, 10,5% de negros e o restante de índios e outros. Quanto a população mexicana 30% são índios puros, 15% brancos e 55% mestiços. O numero de índios estimados no tempo de Colombo era em cerca de 1.000.000 na região ao N do México e cerca de 5.000.000 na área correspondente aos territórios do México e da América Central. Após a chegada dos europeus, esse números caíram acentuadamente, por causa das enfermidades e às guerra com colonizares . mas desde do séc. XX a população indígena tem crescido, e alguma tribos, como a dos navajos, eram mais numerosas em 1960 do que no tempo da descoberta. Do ponto de vista antropológico, os índios norte-americanos não possuem tipo físico uniforme, mas são basicamente mongoloides.
Línguas e religiões: Nos EUA e no Canadá, a maioria da população fala inglês e segue numerosas seitas protestantes, mas o francês é o idioma de cerca de 30% dos canadenses, que em regra filiam o catolicismo, nos EUA os católicos atingem cerca de 50.000.000 hab. No México quase toda a população fala língua espanhola e segue o catolicismo. Vários grupos nativos da região também falam o inglês, o francês e sua língua de origem.
Povoamento e imigração: Entre os séc. XVI e séc. XVII, foi povoada por europeus que fixaram em diferentes áreas. Tais povoadores como os franceses, ingleses e espanhóis encontraram na região habitadas por povos mongoloides., bastante diferenciados por sua civilização e modo de vida.
A necessidade de mão-de-obra agrícola fez com que, nas vizinhanças do golfo do México, fossem introduzidos numerosos negros, trazidos da África, como escravos. E no decorre do séc. XIX, milhões de imigrantes afluíram para o continente, contribuindo para o rápido povoamento das áreas centro-ocidentais. Sendo a maioria da Europa, passando a constituis substancial parcela da população dos EUA, embora também se tivessem fixado no Canadá. E região recebeu também imigrantes asiáticos, que sobretudo se localizaram na Califórnia.
Demografia:
Os habitantes acham-se distribuídos de maneira bastante irregular; áreas densamente povoadas contrastam cm outras rarefeitas, muitas vezes desérticas, podendo-se correlacionar essa disposição às condições de meio físico e à disponibilidade de recursos naturais.
No período colonial foram fundadas várias cidades ao longos da costa atlântica, onde surgiram Boston, Filadélfia, Nova York e outros centro urbanos. No intervalo das duas guerras mundiais, foi espantoso o surto de urbanização nos EUA, onde, já em 1930, a população citadina predominava sobre a rural.
A posição geográfica desempenhou importante papel como fator condicionante do aparecimento dos centro urbanos.
Economia:
A superabundância de recursos naturais encontrados pelos colonizadores foi objeto, durante muitos séculos, de uma exploração predatória. Somente em meados ao séc. XX, os governos dos EUA e Canadá adotaram medidas visando à conservação da natureza e criando departamento para estudar o problema.
Águas: Na América do Norte, como em outra regiões do mundo, os recursos hidráulicos servem a diversas finalidades, tais como uso doméstico, irrigação, indústria, transporte e produção de energia elétrica. O consumo de água da região tem-se expandido rapidamente , devido principalmente ao aumento da população e ao crescimento industrial. Em conseqüência, tem-se registrado escassez da água em diversas áreas, determinada pela falta de chuvas, ou pelo excesso de consumo.
Solo : A geografia dos solos e mais fácil ser entendida através da distribuição da vegetação natural.. a relativa infernalidade tanto das regiões secas quanto nas zonas florestais úmidas é atribuída às condições climáticas e às características do material que os solos são formados.
Minerais: São grandes e variados, a maior parte do minério de ferro da região encontra-se no Escudo Canadense. As jazidas do Escudo Canadense junto com as montanhosas rochosas, desempenha grande papel na economia. O cobre é o mais destacado metal não ferro dos EUA, enquanto no México é a prata. As grandes bacias sedimentares se estendem do oceano Ártico, no N, até a extremidade meridional do México onde são ricas em minerais combustíveis. Numerosa variedade de minérios ocorre na região. Alguns como areia e pedras empregadas nas construções de concreto, existem em quase todas a áreas, mas possuem valor limitado e transporte dispendioso. Outro tais como o ouro e urânio, são mais raros.
Agricultura e pecuária: A atividades ocupam lugar de destaque nessa parte do continente, e uma das áreas mais ricas é o chamado corn belt ( 'cinturão do milho' ), nos EUA. Em complementação ao plantio do milho e outros cereais, desenvolveu-se bastante a pecuária. Uma Segunda área agrícola de importância é o cotton belt ( 'cinturão do algodão'), a maior região produtora de algodão do mundo compreende a quase toda totalidade de nove Estados do Sul do EUA, além de pequenas área de quatro outros. Entre essa duas áreas localiza-se uma região de agricultura diversificada: milho, trigo, aveia, feno, fumo e frutas. as plantações de fumo concentram-se na região centro-oriental dos EUA no vale do Connecticut. As atividades criadas à criação do gado leiteiro destacam-se no NE e junto as Grandes Lagos, onde os solo e a topografia não propiciam a produção de cereais e limitam a utilização de maquinaria. Em toda área W, nas montanhas Rochosas, domina a pecuária de corte, por serem favoráveis as condições de solo, altitude, topografia e clima. As chuvas colaboram para que a criação de gado seja a única fonte segura de renda, pois em grandes partes dessa zona elas são incertas e escassas, assim restringem a agricultura apenas nas faixas irrigadas.
No Canadá as áreas produtoras de cereais representas 70% das terras agrícolas do país, a E das Grandes Planícies, onde a proximidade do centros urbanos, favoreceu a diferenciação de atividades tais como criação de gado, a avicultura, , o cultivo de batatas, legume e frutas. nas províncias do E, o clima temperado é propício à pecuária e à agricultura de batatas, maçãs e outras frutas. Já a norte das regiões agrícolas , as limitações climáticas reduzem as atividades quase que a caça e, no litoral a peca. Os animais de peles valiosas (raposas, martas ) , são os mais visados , sendo que em alguma regiões, até mesmo no Alasca, existem algumas fazendas que se dedicam a criação sistemática dos mesmo.
No México, as condições geográficas também não são muito favoráveis a agricultura, embora por motivos diversos: solos mais pobres e dependendo de irrigação nas terras mais altas, excesso de calor e umidade nas florestas tropicais ...
A cultura do milhos desempenha um papel importantíssimo na economia mexicana, pois pode ser plantado em qualquer solo da região, desde o nível do mar até 3.000m de altitude.
Indústria: A América do Norte é a região mais industrializada da terra. A área metropolitana de Nova York dispõe do maior e melhor porto, por isso, de situação privilegiada. Com a escassez de terras disponíveis , não contam com indústrias pesadas, predominando as têxtil, química, alimentícia e petrolífera. No Canadá em muitas áreas são praticadas a industria extrativa em pontos isolados (petróleo e minas). No México destaca-se a mineração ( prata, principalmente) e a extração de petróleo.
Transportes: Dispõe de um excelente sistema rodo-ferroviário, além de intensa circulação aérea e aquática. No inicio o sistema ferroviário teve destaque no de transporte, que a partir de 1930 acentuou-se uma imensa concorrência das rodovias que cortam o continente em todas as direções. A circulação aquática também assume uma grande importância para os transportes interiores..
Para as imensas e desérticas regiões de N canadense, é atravessada pela rodovia que liga os EUA ao Alasca. A aviação constitui o único meio capaz de atingir rapidamente pontos tão distantes. Já o México tem por centro rodoviário a capital, as ferrovias também tem como centro a capital, a mais antiga é a que faz a conexão com Vera Cruz..
Igualmente desenvolvidos são os transportes aéreos mexicanos, que tem como ponto focal a Cidade do México e alcanças as principais cidades. Sai mias de centenas empresas aéreas e mais de mil aeroportos.
História :
Exploração: Embora navegadores escandinavos tivessem se estabelecido na Groenlândia durante o séc. X e, eventualmente, alcançado a América do Norte por volta de 1000 d. C, esses exploradores em quase nada contribuíram para o conhecimento da região.
Exploração espanholas: Depois que Cristóvão Colombo atingiu as Ilhas Bahamas, em 1492, diversos exploradores espanhóis, iniciaram o devastamento da terras continentais correspondentes á América Central e do Norte. Em 1519, Hernán Cortés iniciou a conquista do México. Seis anos antes, porém, , a Flórida foi contornada por Juan Ponce de León, e no mesmo ano em que Cortés assenhorou-se do México, Alonso de Pineda circundava o golfo do México. Durante os anos de 1524 e 1525 o português Estêvão Gomes, a serviço as Espanha, realizou o percurso desde Grand Banks até a Flórida. Expedições posteriores alcançaram o interior do continente. As primeira expansões espanholas foram completadas em 1542-4, quando Juan Rodríguez Cabrillo e Bartolomé Ferrelo exploraram a costa do Pacífico, desde a baixa Califórnia até um ponto além da latitude 42 N.
Explorações inglesas, francesas e holandesas: Enquanto os espanhóis exploravam as baixas latitudes, outros europeus atingiam as costas ao N. Após a viajem do navegador genovês João Caboto, em 1497, a serviço da Inglaterra, o francês Jacques Cartier subiu o rio São Lourenço a partir de 1534 e Sir Francis Drake explorou o litoral do Pacífico (1578-79) . No inicio do séc. XVII, franceses e bascos estabeleceram-se no golfo de São Lourenço, dedicando-se ao comercio de peles. Mercadores franceses fundaram Port Royal (1605), mas em 1608 Quebec tornou-se o centro comercial de peles, e , a partir desse empório, o governador francês do Canadá, Samuel de Champlain, tentou descobrir uma passagem para o Pacífico. Essa exploração junto com a dos missionários franceses resultaram no devastamento do sistema de São Laurenço- Grandes Lagos (1650). A rivalidades entre franceses e ingleses levaram este último a organizarem a Companhia de Baía de Hudson, depois que essa região tronou-se conhecida através do esforço de exploradores ingleses, entre os quais, sir Martin Frobisher, John Davis e Henry Hudson.
A França, por seu lado, tentava, a todo custo, ampliar sua soberania em terras da América do Norte. M 1671-72, Paul Denis explorou os rios Saguenay e Rupert até a baía de James, enquanto simon François Daumont proclamava a suserania francesa sobre o interior do continente, no salto de Santa Maria (1671) . Em 1673, Louis Jolliet e Jacques Marquete desceram o Mississípi até o Arkansas e, nove ano depois, René Robert Cavelier apoderou-se, em nome da França . de toda região, que denominou Lousiana. Entre as mais notáveis tentativas dos franceses de estabelecerem conexão com as colônias espanholas foram as de Louis Juchereau de Saint-Denis que, partindo de Natchitoches, na Lousiana, alcançou San Juan Bautista, no México(1714); de Bernard de la Harpe ap longo dos rios Red e Arkansas (1719-22); e de Pierre e Paul Mallet, que seguiram o Missouri e voltaram pelo Mississípi ao longo dos rios Arkansas e Canadense. Nas planícies do N coube e Pierre Gaultier de Varennes descobrir ao lagos Winnipeg, Winnipegosis e Manitoba. Além das montanhas Negras.
Enquanto isso, ingleses e holandeses dedicavam-se à exploração das regiões abaixo dos Grandes Lagos a e E do Mississipi. Destacaram-se nessa tarefa Henry Hudson, que descobriu o cale Hudson (1609); James Needham, que explorou os rios Tennessee e Ohio (1673); Arnout Cornelius Viele, que encontrou a junção dos rios Arkansas e Mississipi (1692-94); e Henry Kelsey, Anthony Henday e Samuel Hearne, que vasculharam amplas áreas desconhecidas do interior canadense.
Exploração do Ártico, Noroeste e costa do Pacífico: Exploradores russos demonstraram interesse pela América do Norte no início do séc. XVIII. Vitus Jonassen Bering atravessou o estreito de Bering em 1728, e, juntamente com Alexei Chirikov atingiu o S do Alasca em 1741. Expedições marítimas espanholas exploravam em 1774-75 o litoral da Califórnia até a latitude de 57º N . James Cook realizou o percurso do Oregon até o estreito do Bering (1778), enquanto o padre Silvestre Vélez de Escalante, partindo de Santa Fé, explorou os lagos Utah e Sevier e o alto rio Virgínia (1776-77) . Em 1789, sir Alexander Mackenzie descia o rio Mackenzie até o oceano Ártico e mais tarde (1805) a expedição de Lewis e Clark, após subir o Missouri alcançou a desembocadura no rio Colúmbia. Na primeira metade do séc. XIX, a região ártica foi explorada por diversas expedições, entre elas as de sir John Franklin, John Era, Thomas Simpson, Frederick W. Beechey, William Edward Parry e John Ross, mas somente em 1903 e 1906, Roald Amundsen empreendeu a travessia marítima do Atlântico ao Pacífico pelo N do continente.
Colonização europeia: Embora comerciantes suecos, holandeses e russos tivessem estabelecido colônias na América do Norte no séc. XVII, sua contribuição à colonização da região foi pequena comparada com as dos espanhóis, franceses e ingleses.
Coube ao vice-reinado da Nova Espanha, instituído em 1535, velar pelas aquisições territoriais espanholas na área das Antilhas e do continente, ao N do istmo do Panamá. Os espanhóis avançaram ara o N e em 1560 tomaram a Flórida aos huguenotes. Os esforços dos missionários na Virgínia fracassaram, mas as missões enviadas ao litoral da Geórgia e Carolina obtiveram êxito. No final do séc. XVI, Juan de Onate colonizou o Novo México, e Santa Fé foi estabelecida em 1610. No séc. XVIII, os espanhóis expandiram sua fronteiras do Pacífico, de Sonora até a baía de São Francisco.
Os colonizadores ingleses que se estabeleceram no litoral atlântico, desde Maine até Geórgia, dedicaram-se à agricultura, comércio, pesca e construção naval. Durante a década de 1630, numerosos imigrantes puritanos chegaram a Massachusetts e daí espalharam-se por Connecticut, Rhode Island e New Hampshire. O desenvolvimento da Pensilvânia iniciou-se em 1682, com a chegada de imigrantes quakers. No séc. XVII, milhares de escravos africanos foram introduzidos no S, e no séc. XVIII estabeleceram-se correntes migratórias procedentes da Irlanda, Escócia, País de Gales e Alemanha. Por volta de 1760, as colônias britânicas da América do Norte já estavam com cerca de 2.000.000 hab. Numerosos fatores, com relação com os índios, a política ocupação das terras e a fertilidade dos solos, modificaram a colonização, que se caracterizou, no séc. XIX, pela expansão das fronteiras agrícolas, com o estabelecimento de núcleos pioneiros em Oregon, Utah e Califórnia e a ocupação das altas planícies, e pelas descobertas das minas de ouro e prata na Califórnia.
Os estabelecimento franceses desenvolveram-se na Nova França (Canadá ) e na Acádia ( litoral da Nova Escócia) . devido à ineficiência da administração privada, a coroa francesa assumiu o controlo direito da Nova França, em 1663, expandindo-a, em seguida, ao longo do São Lourenço. A Acádia, com seu pequeno número de colonos franceses, passou, em 1713, ao controle da Inglaterra. Estabelecida em 1699, a Louisiana desenvolveu-se sob a administração de um mercador e mais tarde em Companhia das Índias Ocidentais, tornando-se província real em 1731. Mas ingleses e irlandeses também participaram da colonização da Nova França. Imigrantes procedentes comunidades em Quebec e Montreal, enquanto a revolução americana levou numeroso legalista , as se transferirem para o alto Canadá.
Principais modificações territoriais: Os monarcas europeus entenderam que sua sobrevivência estendia-se a seus súditos estabelecimentos no Novo Mundo , e por esse motivo as guerras europeias e as rivalidades na América produziam modificações territoriais na região. Em 1664, a Inglaterra ocupou a Nova Holanda e em 1713 adquiriu as possessões francesas da Acádia, terra Nova e Terra de Rupert. Meio século depois, a França cedeu toda a faixa continental e E do Mississipi à Grã-Bretanha e a W deste rio a Espanha. Esta, por sua vez, entregou a Flórida aos ingleses. Após a revolução americana, os EUA obtivera, o território ao S do Canadá e a E do Mississipi, enquanto a Espanha recuperava a Florida (1783).
Napoleão tomou a Louisina à Espanha mas logo vendeu-a aos EUA(1803). Pelo tratado de 1819, a Espanha transferiu a Flórida aos EUA, os quais acabaram aceitando o Texas em mãos dos espanhóis. Após a desintegração do império espanhol na América, colonos estadunidenses revoltaram-se no Texas (1835), proclamando a república, que foi incorporada aos EUA em 1845. Depois de uma curta guerra com os EUA, o México renunciou ás suas pretensões ao Texas e cedeu também o Novo México e alta Califórnia.
A fronteira entro os EUA e as províncias britânicas do N foi demarcada ao longo do paralelo 49, de 1818 a 1846. Rússia e Grã-Bretanha estabeleceram a fronteira interior do Alasca em 1825, mas a Rússia vendeu essa região aos EUA em 1867. As principais modificações territoriais nas províncias britânicas ocorreram após 1860, com a incorporação ao Canadá da Nova Escócia e Nova Brunswick (1867), Terra de Rupert (1869), Colúmbia Britânica(1871), ilha do Príncipe Eduardo (1873) e Terra Nova (1949).
América do Sul:
Posso forma triangular, situa-se sua parte mais lagar na zona equatorial enquanto a mais estreita volta-se para o Pólo Sul. Limitada a W pelo oceano Pacífico e a E pelo Atlântico, ocupa uma superfície de cerca de 17.830.000km², o que corresponde a 12% porcento da área terrestre do globo, e sua população era estimada em 270 milhões de habitantes em meados da década de 1980.
Geograficamente a paisagem denominada pela cordilheira do Andes (7.250km² em direção N/S) . O deserto de Atacama no litoral oeste contrasta com regiões de florestas tropicais da Bolívia, brasil, Peru e Equador. É composto por 12 países soberanos ( Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela) e duas colônias europeias (Guiana Francesa e ilhas Kalkland ou Malvinas, inglesas ).
Geografia:
Estrutura geológica e relevo: Primitivamente ligada África, com a qual provavelmente compunha o continente de Gonduana, de que também faziam parte Madagascar, península Arábica, Índia e Austria, a América do Sul era representada basicamente, por três grandes massas cristalinas, separadas por braços de mares rasos: o escudo Guiano, o escudo Brasileiro e o escudo Patônico.
Os mares epicontinentais situam-se em áreas correspondentes às atuais bacias Platina e Amazônica. Uma vez formada a cordilheira dos Andes, ocorreu quase simultaneamente a regressão dos mares que as partes baixas entre os escudos ou entre estes e os Andes.
Com relação à Bacia Amazônica, o levantamento do bloco andino barrou o escoamento das águas para o W e, com o aumento da sedimentação, a bacia adquiriu um aspecto lagunar. A evolução da sedimentação da bacia do Orinoco não teve sequência muito diferente da bacia Amazônica, sendo certo que sobre o cristalino predominou a sedimentação marinha. Quanto à Planície do Pampa, teve evolução diversa, pois ao que parece, a sedimentação, até o final do Mesozoico, ocorreu em ambiente marinho ou em um conjunto de grandes lagunas. Mas no terciário, com a formação dos Andes, o braço do mar que separava o escudo Patagônico do brasileiro regrediu até que a maior parte da planura pampiana ficou sob o domínio da acumulação continental.
Hidrografia: Os mais importantes sistemas hidrográficos da América do Sul - do Amazonas, do Orinoco e do Paraná - rio da Prata - têm a maior parte de suas bacias de drenagem na planície. Os três sistemas, em conjunto, drenam uma área de cerca de 9.583.000 Km2. a maior parte do lagos da América do Sul localiza-se nos Andes ou ao longo de seu sopé. A mais importante formação lacustre do N é o lago de Maracaibo, na Venezuela, e na costa oriental salienta-se a lagoa dos patos, no Brasil.
Clima: A distribuição das temperaturas médias na região apresentam uma regularidade constante a partir dos 30º de lat. S, quando as isotermas também, cada vez mais, a se confundir com os graus de latitude. Nas latitudes temperadas, os invernos são mais quentes e os verões mais frios do que na América do Norte. A distribuição das chuvas relaciona-se com o regime dos ventos e das massas de ar. Na maior parte da região tropical e E dos Andes, os ventos que sopram do Ne, E e SE carregam umidade do Atlântico, provocando abundante precipitação pluviométrica.
População:
Grupos étnicos: As populações primitivas da América do Sul, os ameríndios, de caracteres antropológicos mongoloides, distribuíam-se no período colonial e grupos. Os conquistadores europeus encontraram esses nativos nos mais diversos estágios de civilização, o que determinou deferentes tipos de reação, que contribuíram, de uma forma ou de outra, para sua conservação ou eliminação.
Na região dominada pelos portugueses, os colonizadores arrebanharam os índios espalhados pelo interior,, levando-os a terras propícias para fundar a colonização.
Com essa obra de conquista veio juntar-se ao indígenas um outro contingente, o branco ibérico principalmente, ajudando assim compor o quadro étnico. Os índios não se adaptaram com o tipo de agricultura imposto, os colonizadores começaram a importa escravos negros africanos, que vieram e constituíram o terceiro elemento da população étnica do sul-americano.
Composição da população: A população branca predomina na região, mas é considerável a percentagem de mestiços, enquanto os indígenas e negros consistem minorias.
Grupos lingüisticos: Além do português e espanhol, a diversos línguas faladas pela imensa maioria da população, grupos lingüisticos aborígines ainda subsistem.
Demografia : A população não se distribui uniformemente, havendo áreas rarefeitas, ao lado de outras de densidade relativamente elevada.
A população sul-americana teve um maior índice de crescimento entre 1920 e 1960, um dos fatore desses aumento foi as migrações que ocorrem desde 1800.
Cidades: As áreas mias densamente povoadas tendem de aumentar sua população mais rapidamente do que as regiões escassamente habitadas. As cidades não somente cresceram em tamanho, mas a proporção também tende de crescer bastante.
Algumas cidades como: Buenos Aries, São Paulo e Rio de Janeiro, alinham-se entra as maiores metrópoles do mundo.
Economia:
Águas: Em virtude da diversidade da topografia a das condições de precipitação pluviométrica, os recursos hidráulicos da região variam enormemente nas diferentes regiões.
Solos: Milhares de quilômetros quadrados de solo escuro, o corem na região da Argentina e Uruguai, onde se encontram os melhores solos do mundo. As terras da bacia Amazônica em geral são pobres, existem solos férteis em pequenas áreas. Mas a infernalidade e a elevada acidez fazem com que a maior parte das terras da planície tropical sejam ruins para a agricultura.
Minerais: O subsolo da região é rico em petróleo. A América do Sul em rica em minério de ferro. Numeroso depósitos têm sido descobertos quase à flor da terra, e podem ser minerados diretamente e a baixos custos. Outro recurso mineral importante é o cobre. A maior parte das reservas de estanho do hemisfério ocidental concentra-se no território boliviano. As minas localizam-se a grandes altitudes nos Andes, e algumas delas são antigas jazidas de prata exauridas nos tempos coloniais.
Agricultura: A maioria da população vive nas proximidades do litoral e por isso grande partes das áreas em que se faz uso intensivo da terra, localiza-se nessa faixa. Menos de 5% das terras são cultivadas, 19% destinam-se a pastagens e 47% são ocupadas por florestas.
A agricultura ainda apresenta grande papel no continente, o mais importante produto é o café. Mas a agriculta, entretanto, não emprega sistemas ou técnicas uniformes para um mesmo produto. A produtividade não apenas varia de país para país mas também apresenta enormes diferenças regionais dentro dos mesmos.
Extrativismo vegetal: Compreende o aproveitamento das áreas florestais do sul do Brasil. A extração de madeira apresenta uma atividade econômica importante . no setor há ainda que salientar o aproveitamento das plantas medicinais e oleaginosas pelo processo de coleta.
Indústria: Quanto as atividades industriais o continente ainda tem todas as características do subdesenvolvimento. O uso das reservas minerais, no que se refere à transformação no próprio país de origem, tem aumentado nas ultimas décadas. Geograficamente, a indústria brasileira concentra-se em torno das cidades de São Paulo, o maior parque fabril das Américas do Sul e Central, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.
O segundo país mais industrializado é a Argentina.
Transporte: O sistema de transporte da região ainda são deficientes, apresentando baixas densidades quilométricas. A região dispões de cerca de 1.700.000k de rodovias e 100.000 km de ferrovias, que se acham concentradas na faixa litorânea, continuando o interior ainda desprovido de comunicação. Possui um dos maiores feixes fluviais navegáveis do mundo. As duas principais frotas mercantes pertence ao Brasil e Argentina. A aviação comercial entrou com um magnifico campo de expansão, pois possui uma das maiores linhas em densidade de tráfego do mundo, Rio-São Paulo , e grandes aeroportos , como o internacional Santos Dumont ( Rio) , Ezeiza (Buenos Aries).
História:
Período pré-colombiano: Homens de origem mongoloide chegaram às Américas há cerca de 20.000 ano, oriundos provavelmente da Sibéria, através do Alasca. Espalharam-se inicialmente pela América do Norte e Central até chegarem a América do Sul entre III e o I milênio a.C. Até recentemente, a população indígena no período pré-colonial, desde o N do México ao extremo meridional da América do Sul, era estimada em 15.000.000 hab. As populações indígenas pertenciam a quatro grupos diferentes: circuncaribe e semi-marginal, centro-andino, tribos marginais e a tribo dos Andes e das florestas tropicais. Dentre os indígenas, somente os chibchas e os incas alcançaram elevado nível de cultura. Os restantes eram atrasados, virando sei grau de civilização do Paleolítico ao Neolítico.
Descobertas, conquista e colonização:
Os espanhóis . Após a primeira viagem de Cristóvão Colombo, que resultou nas descobertas das ilhas Bahamas, Cuba e Haiti, os espanhóis iniciaram a conquista da América Central e das Antilhas. A exploração da América do Sul começou em 1499 com a expedição de Alonso de Ojeda, da qual fazia parte Américo Vespúcio, que percorreu o litoral setentrional da região, desde o estuário do Orinoco até o lago de Maraico. As descrições de Vespúcio e o reconhecimento da América do Sul como uma unidade geográfica levaram o cartografo Martin Waldssemuller a dar o nome de América à região em 1507.
Francisco Pizarro e Diego de Almagro iniciaram, a partir de 1524, a busca de uma terra do ouro das narrativas indígenas chamada Birú(Peru) e, após enfrentar as correntes marítimas e os ventos, atingiram um ponto no território do atual Equador, em 1527, confirmando assim a existência de um império indígena. O peru serviu como núcleo de expansão para o E e N. depois da queda do império inca, Francisco Pizarro encarregou Sebastián de Belacáar de sub julgar o reino de Quito,o que fez com a ajuda de Almagro. O primeiro homem a percorrer o Amazonas até o Atlântico foi Francisco de Arellana.
A outra grande área de exploração, conquista colonização espanhola na América do Sul foi a região do rio Prata. O grande estuário foi descoberto por Juan Díaz de Solís em 1520. Embora a primeira tentativa de colonização em grande escala foi realizada em 1535 por Pedro de Mendoza, que recebeu concessão real de todas as terras entre o rio Prata e o estreito de Magalhães e daí o W até o Pacífico.
Os portugueses
O Brasil foi conquistado e colonizado pelos portugueses, cujas reivindicações territoriais fundamentaram-se no tratado de Tordesilhas(1494). O descobrimento e a posse das terras do Brasil por Pedro Alvares Cabral(1500) coincidiu com o início da exploração, por Portugal, do comércio com a Índia. Embora pouco atraentes do ponto de vista econômico, pois praticamente só dispunham de pau-brasil. Portugal não negligenciou as novas terras incorporadas ao reino.
Uma expedição, comandada por Américo Vespúcio, explorou o litoral(1501-1502), e em 1503 a coroa portuguesa concedeu a Fernando de Noronha o direito de cortar pau-brasil pelo prazo de três anos. Em consequência núcleos de colonização foram fundados em Pernambuco e na Bahia, teve início o cultivo da terra e numerosos cristãos emigraram para o Brasil. Em 1530, o governo de Lisboa enviou uma frota, sob o comando de Martin Afonso de Sousa, com o objetivo de expulsar os franceses, fundar núcleos de colonização, estabelecer novos sistemas e introduzir uma forma de colonização mais adaptada a colônia. Em 1533, D. João III dividiu o Brasil em Capitanias, e entregou a donatários.
Os mesmos gozavam de muitos privilégios, que não atingiu todos seus objetivos. Em 1549, D. João III nomeou Tomé de Souza para o cargo de governador-geral do Brasil. O mesmo fundou a cidade de Salvador, onde estabeleceu a sede do governo e trouxe em sua comitiva um grupo de seis jesuítas que desempenhou importante papel catequético e cultural nos primeiros tempos da colônia. A agricultura passou a ser uma atividade permanente e os produtos eram suficientes para abastecer as necessidades da colônia, logo no entanto os colonos passaram a enfrentar o problema da mão -de- obra, e a escravização indígena mostrava-se insatisfatória, e foram introduzidos escravos negros trazidos da África em grande número durante o período colonial e até mesmo após a independência do Brasil.
achei muito interessante o conteúdo sobre o continente americano.
ResponderExcluircontinue postando mais professor:
adorei esse conteudo sobre o continente americano vai ajudar muito nas aulas de geografia ...e estudar pra prova...ee adorei muito ..
ResponderExcluire ajuda a conhecer mais sobre o continente americano...
Adorei esse conteudo vai ajudar na hora da prova de geografia ....
ResponderExcluirposte mais alguns professor para gente aprender mais um poukinho do continente americano..
adorei o conteudo professor alem de ser grande é bem detalhado sobre o continente americano e vai ajudar muito na prova.ass: joyce(o endereço de e-mail ta o do alisson porke eu nao tenho conta no google)tchau continue postando coisas novas k eu vo tá sempre lendo :D
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