Surpreendentemente, a humanidade virou o último milênio mais do que nunca seduzida pelo sagrado. A busca por algo espiritual, ainda que marcada muitas vezes pela lógica consumista, é uma prova disso. O homem está com muita sede. Porém, ironicamente, muitas pessoas não procuram saciar essa necessidade na agência distribuidora de “água viva”: a igreja. Por quê? Há um problema interno.
Os reservatórios de água da igreja estão com o nível baixo, é tempo de estiagem. Logo, por falta de água, a Terra está seca!
Essa metáfora está longe de ser perfeita, mas é uma tentativa de explicar a condição da igreja e da humanidade em geral, em contraste com uma promessa maravilhosa de Deus. Os autores da Bíblia usaram o cotidiano rural para ilustrar verdades espirituais. Para falar sobre a atuação capacitadora da terceira pessoa da Divindade, o Espírito Santo, ao longo da história do cristianismo, os profetas bíblicos se valeram da imagem de dois tipos de chuva (Deuteronômio 11:14). A primeira, chamada de temporã, era fundamental para a época da semeadura. Era ela que garantia a germinação da semente. A segunda, conhecida como serôdia, caía no período da colheita, amadurecendo o grão e completando o trabalho da chuva anterior. Vale lembrar que a segunda era mais forte do que a primeira.
Como isso se aplica à história da Igreja Cristã? Nos seus primórdios, os apóstolos receberam poder divino especial para dar a arrancada evangelística do cristianismo, lançar a semente do evangelho. A escritora norte-americana Ellen G. White, pioneira da Igreja Adventista, afirma que o poder do Espírito Santo fez mais por meio dos seguidores de Jesus do que eles mesmos poderiam ter feito em toda sua existência (Atos dos Apóstolos, p. 38). White se refere às manifestações sobrenaturais ocorridas na festa judaica do Pentecostes, celebrada dez dias após a ascensão de Jesus ao Céu. Aqueles apóstolos, homens simples, passaram a falar em idiomas que nunca haviam estudado, a fim de testemunharem do Cristo para os peregrinos que estavam em Jerusalém.
Crescimento – Esse poder sobrenatural – caracterizado por curas, exorcismo, ressurreições, pregação convincente, dons proféticos e de línguas, mas principalmente por conversões – acompanhou os cristãos nas décadas posteriores. A ponto de, em apenas 70 anos, o cristianismo ser transformado de uma pequena seita judaica numa religião contracultural com mais de um milhão de adeptos, que incomodou o império pagão.
Esse extraordinário início da Igreja Cristã promete ser repetido em escala bem maior em nossos dias (Joel 2:28,29). Na época dos apóstolos, caiu a chuva temporã, mas antes da volta de Jesus, a igreja receberá e o mundo testemunhará o poder da chuva serôdia. A primeira foi enviada para a semeadura; a segunda precederá a grande colheita (O Grande Conflito, p. 611). Para que a geração atual de adventistas seja portadora do último convite de salvação oferecido por Deus ao homem, é preciso que o exemplo de submissão dos primeiros cristãos seja seguido. Não há nada que Satanás tanto tema, que Deus tanto deseje, que a humanidade tanto precise e pelo qual tanto a igreja deva clamar.
Os reservatórios de água da igreja estão com o nível baixo, é tempo de estiagem. Logo, por falta de água, a Terra está seca!
Essa metáfora está longe de ser perfeita, mas é uma tentativa de explicar a condição da igreja e da humanidade em geral, em contraste com uma promessa maravilhosa de Deus. Os autores da Bíblia usaram o cotidiano rural para ilustrar verdades espirituais. Para falar sobre a atuação capacitadora da terceira pessoa da Divindade, o Espírito Santo, ao longo da história do cristianismo, os profetas bíblicos se valeram da imagem de dois tipos de chuva (Deuteronômio 11:14). A primeira, chamada de temporã, era fundamental para a época da semeadura. Era ela que garantia a germinação da semente. A segunda, conhecida como serôdia, caía no período da colheita, amadurecendo o grão e completando o trabalho da chuva anterior. Vale lembrar que a segunda era mais forte do que a primeira.
Como isso se aplica à história da Igreja Cristã? Nos seus primórdios, os apóstolos receberam poder divino especial para dar a arrancada evangelística do cristianismo, lançar a semente do evangelho. A escritora norte-americana Ellen G. White, pioneira da Igreja Adventista, afirma que o poder do Espírito Santo fez mais por meio dos seguidores de Jesus do que eles mesmos poderiam ter feito em toda sua existência (Atos dos Apóstolos, p. 38). White se refere às manifestações sobrenaturais ocorridas na festa judaica do Pentecostes, celebrada dez dias após a ascensão de Jesus ao Céu. Aqueles apóstolos, homens simples, passaram a falar em idiomas que nunca haviam estudado, a fim de testemunharem do Cristo para os peregrinos que estavam em Jerusalém.
Crescimento – Esse poder sobrenatural – caracterizado por curas, exorcismo, ressurreições, pregação convincente, dons proféticos e de línguas, mas principalmente por conversões – acompanhou os cristãos nas décadas posteriores. A ponto de, em apenas 70 anos, o cristianismo ser transformado de uma pequena seita judaica numa religião contracultural com mais de um milhão de adeptos, que incomodou o império pagão.
Esse extraordinário início da Igreja Cristã promete ser repetido em escala bem maior em nossos dias (Joel 2:28,29). Na época dos apóstolos, caiu a chuva temporã, mas antes da volta de Jesus, a igreja receberá e o mundo testemunhará o poder da chuva serôdia. A primeira foi enviada para a semeadura; a segunda precederá a grande colheita (O Grande Conflito, p. 611). Para que a geração atual de adventistas seja portadora do último convite de salvação oferecido por Deus ao homem, é preciso que o exemplo de submissão dos primeiros cristãos seja seguido. Não há nada que Satanás tanto tema, que Deus tanto deseje, que a humanidade tanto precise e pelo qual tanto a igreja deva clamar.
Wendel Lima é pastor e jornalista
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